Saudação ao Exmo. Sr. Arcebispo de Vitória do Espírito Santo, Dom Luiz Mancilha Vilela, sscc

    Ao tornar pública a nomeação de Monsenhor Juarez Delorto Secco para o ofício de nosso Bispo Auxiliar, recordo o papel fundamental exercido por Vossa Excelência Reverendíssima no exercício do ofício de Bispo de Cachoeiro do Itapemirim, ES, quando, em 12 de novembro de 2000, ordenou o eleito bispo como diácono e, em 10 de março do ano seguinte, lhe conferiu o sacramento da ordem presbiteral.

    Até o dia de hoje o eleito tem desenvolvido, com viva diligência pastoral, por nomeação de Vossa Excelência Reverendíssima, o ofício de Defensor do Vínculo do Tribunal Eclesiástico Interdiocesano de Vitória do Espírito Santo.

    Bebendo na fonte de sua sabedoria episcopal, venerável irmão Dom Luiz Mancilha Vilela, estamos felizes de receber um bispo forjado na lida com o povo de Deus e perito não só na pastoral, bem como na formação de futuros presbíteros, como pode demonstrar como seu primeiro colaborador, como Vice-Reitor do Seminário Maior do Seminário São João Maria Vianney e como perito em formação, quando obteve a pós-graduação lato sensu em formação de educadores.

    Caro Dom Luiz Mancilha Vilela, ainda há pouco, com grandes solenidades, todo o Estado do Espírito Santo e, particularmente, a Arquidiocese de Vitória, a 06 de maio próximo passado, comemoraram os seus 75 anos de fecunda vida totalmente doada em favor do povo de Deus. As suas palavras devem ser uma inspiração para agora o nosso irmão, Monsenhor Juarez Delorto Secco: “É sempre uma tensão. O pastor não gosta de ter limites. O pastor gosta de estar bem à vontade em todos os campos, e muitas vezes o pastor tem que engolir no silêncio alguma coisa que poderia ser diferente, porque ele pode pensar diferente, mas aí o administrador pode dizer: não é prudente caminhar por aí. Mas se eu fosse seguir o meu impulso de pastor eu teria feito diferente, então isso aí eu tenho que ouvir também alguém de uma área que eu não sou capaz, não sou especialista, aceitar a posição dele, mesmo que eu pense um pouco diferente. Eu teria coragem de tomar mais decisões em vista do campo pastoral; isso é uma questão de sensibilidade e uma questão de equilíbrio e, também, de escuta, de diálogo para tomar uma posição equilibrada sem prejudicar ninguém”. (Cf. 2004-2017 Apascenta como pastor: Dom Luiz Mancilha Vilela, sscc).

    Ao agradecer-lhe, caro Dom Luiz Mancilha Vilela, por ter ordenado diácono e padre o bispo eleito, ainda espero que as suas palavras sejam motivadoras para todo o estimado episcopado do Regional Leste 2, que outrora fiz parte como Administrador Apostólico de Claraval: “o bispo é o timoneiro da esperança e tem um navio a tocar para frente. Sejam quais forem as tempestades e os ventos, ele deve ser uma pessoa de esperança. O bispo tem que ser uma pessoa de esperança no meio da tempestade e no meio da calmaria”. (Obra citada, pág. 14)

    Nesse sentido, esperamos que Monsenhor Juarez Delorto Secco, bebendo nas fontes episcopais de Vossa Excelência Reverendíssima, seja testemunho da esperança que não decepciona aqui no Rio de Janeiro.

    Deus conserve Vossa Excelência e lhe conceda as mais preciosas bênçãos do céu.

    Seu irmão, devotadíssimo no Senhor.

    DEIXE UMA RESPOSTA

    Please enter your comment!
    Please enter your name here