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terça-feira, 19 março, 2024.

Sacramentos

A graça é um dom sobrenatural que Deus concede para alcançar a vida eterna. A graça santificante nos faz filhos de Deus e herdeiros do céu.

Os Sacramentos são sete:

O Batismo é o Sacramento pelo qual renascemos para a graça de Deus e nos tornamos cristãos.
O Sacramento do Batismo confere a primeira graça santificante, que apaga o pecado original e também qualquer pecado atual, se existir; perdoa toda a pena por eles devida; imprime o caráter de cristão; faz-nos filhos de Deus, membros da Igreja e herdeiros do paraíso, e torna-nos capazes de receber os outros Sacramentos.
Batiza-se derramando água sobre a cabeça do batizando, ou, não podendo ser sobre a cabeça, sobre qualquer outra parte principal do corpo, dizendo ao mesmo tempo: Eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espirito Santo.

A Confirmação ou Crisma é um Sacramento que nos dá o Espírito Santo, imprime na nossa alma o caráter de soldados de Cristo e nos faz perfeitos cristãos. Os dons do Espírito Santo que recebemos na Confirmação são sete:

1. Sabedoria;
2. Entendimento;
3. Conselho;
4. Fortaleza;
5. Ciência;
6. Piedade;
7. Temor de Deus.

Os frutos do Espírito Santo são:

1. Caridade,
2. Gozo,
3. Paz,
4. Paciência,
5. Benignidade,
6. Longanimidade,
7. Mansidão,
8. Fé,
9. Modéstia,
10. Continência,
11. Castidade.

A Eucaristia é o Sacramento por excelência, pois é o próprio Corpo de Cristo entregue por amor de nós. É um Sacramento que, pela admirável conversão de toda a substância do pão no Corpo de Jesus Cristo, e de toda a substância do vinho no seu precioso Sangue, contém verdadeira, real e substancialmente o Corpo, Sangue, Alma e Divindade do mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor, debaixo das aparências de pão e de vinho, para ser nosso alimento espiritual.
O pão e o vinho tornam-se Corpo e Sangue de Jesus no momento da Consagração na Missa. Essa miraculosa conversão é chamada pela Igreja Transubstanciação . Depois da consagração já não fica pão nem vinho, mas ficam somente as respectivas espécies ou aparências, sem a substância.
Há obrigação de receber a comunhão todos os anos pela Páscoa, e em perigo de morte como alimento para a “viagem” . Mas tamanha é a graça poder receber a comunhão que é ótimo comungar freqüentemente e até todos os dias, contanto que se faça com as devidas disposições.
A Santa Missa é o Sacrifício do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo, oferecido sobre o altar, debaixo das aparências do pão e do vinho, renovando o sacrifício da Cruz.

O Matrimônio é o Sacramento instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo que estabelece uma união santa e indissolúvel entre o homem e a mulher, e lhes dá a graça de se amarem mutuamente e de educarem cristãmente os filhos.
Muito se diz sobre o descrédito do matrimônio nos dias de hoje, mas estes não vivem , ou não conhecem quem viva este sacramento sob a graça que Deus concede todos os dias aos casais. É preciso receber o Sacramento do Matrimônio em graça de Deus; se se recebe em pecado mortal, o Matrimônio é válido, mas comete-se um grave sacrilégio.
O ministro do Sacramento do Matrimônio são os próprios cônjuges. Os fins do Matrimônio são a procriação e educação dos filhos, o amor e a ajuda mútua entre os esposos e o remédio da concupiscência. As propriedades do Matrimônio são a unidade e a indissolubilidade; isto é, deve ser de um com uma e para sempre.
Para viver santamente, os esposos cristãos devem amar-se e guardar fidelidade um ao outro, receber os filhos que Deus lhes dê e educá-los cristãmente.

A Ordem sacerdotal é o Sacramento que dá o poder de exercer os ministérios sagrados que se referem ao culto de Deus e à salvação das almas, e que imprime na alma de quem o recebe o caráter de ministro de Deus: Bispo, Sacerdote ou Diácono.
O Sacramento da Ordem concede aos que o recebem um aumento da graça santificante, o caráter sacramental que lhes dá o poder para exercer as funções sagradas, e as graças para fazê-lo dignamente.
As principais funções do Sacerdote são: celebrar a Santa Missa, administrar os Sacramentos e pregar a palavra de Deus.
O sacerdote deve sempre ser tratado com respeito, pelo caráter do seu ministério, e com muito amor e amizade. Nunca deve ser esquecido que o sacerdote é um homem como qualquer outro com sentimentos e necessidades como qualquer um de nós. Vale a pena pensar se vemos o Sacerdote somente como um funcionário a nos servir ou como um homem, um amigo que dedica a sua vida exclusivamente a nós e a Deus.

A Penitência ou Confissão é o Sacramento instituído por Jesus Cristo para perdoar os pecados cometidos depois do Batismo. É a forma amorosa de Deus possibilitar a nossa reconciliação com Ele e reabrir para nós o canal de Suas graças.
São necessárias cinco coisas para uma boa confissão:

1. Exame de consciência (lembrar-se dos pecados cometidos);
2. Dor ou arrependimento dos pecados;
3. Propósito de nunca mais pecar;
4. Confissão ou acusação dos pecados;
5. Cumprimento da penitência.

A Igreja ensina que, por direito divino, é necessário confessar individualmente todos e cada um dos pecados mortais, bem como as circunstâncias que mudam a espécie dos pecados; e que a confissão individual e íntegra, com a absolvição a cada penitente, permanece o único meio ordinário pelo qual os fiéis se reconciliam com Deus e com a Igreja, a não ser que a verdadeira impossibilidade física ou moral os dispense deste modo de confissão.
Com a confissão frequente, também chamada confissão de devoção, recomendada por todos os Papas, aumenta o conhecimento próprio, cresce a humildade cristã, eliminam-se os maus costumes, combate-se a tibieza e a indolência espiritual, robustece-se a vontade, leva-se a cabo a salutar direção das consciências e aumenta a graça em virtude do Sacramento.

A Unção dos enfermos é o Sacramento instituído para alívio espiritual e também físico dos enfermos em perigo de morte. Os efeitos da Unção dos enfermos são:

1. Aumenta a graça santificante;
2. Apaga os pecados veniais e também os mortais que o enfermo arrependido já não possa confessar;
3. Tira a fraqueza e languidez para o bem, que ainda fica depois de se ter alcançado o perdão dos pecados;
4. Dá forças para suportar pacientemente o mal, resistir às tentações e morrer santamente;
5. Ajuda a recuperar a saúde do corpo, se isso for útil à salvação da alma.

A Unção dos enfermos deve ser conferida com todo o cuidado e diligência aos fiéis que, por doença ou idade avançada, estão em grave perigo de vida. E os familiares e os que assistem o enfermo têm a obrigação de procurar que receba a Santa Unção, se possível antes de que perca o conhecimento.

Como resposta a graça dos Sacramentos que Deus nos concede , devemos corresponder da nossa parte com a ação própria, praticando o bem e evitando o mal e sempre procurando nos aperfeiçoar como cristãos.

Como resposta a graça dos Sacramentos que Deus nos concede , devemos corresponder da nossa parte com a ação própria, praticando o bem e evitando o mal e sempre procurando nos aperfeiçoar como cristãos.