IV DOMINGO DO TEMPO COMUM

    “Farei surgir para eles, do meio de seus irmãos, um profeta semelhante a ti. Porei em sua boca as minhas palavras e ele lhes comunicará tudo o que eu lhe mandar”. (cf. Dt 18,18)

    A Liturgia do IV Domingo do Tempo Comum é nos dado a reflexão sobre a ação do Profeta que vai além da pregação e revelação, mas sim o profetismo se insere na necessidade do encontro de Deus com o homem. Assim a proposta de projeto de liberdade e vida plena, através das observâncias da Lei, em que o papel do Profeta em denunciar e exortar a todos é essencial “para arrancar e demolir, para destruir e abater, para edificar e plantar” (cf. Jr 1,10)

    Na Primeira Leitura, extraída do Livro do Deuteronômio (Dt 18,15-20), propõe uma reflexão sobre a experiência da profecia a partir da imagem de Moisés. Profeta é uma pessoa escolhida por Deus, Deus o chama, e Deus o envia para ser seu “caminho” no mundo. Afinal, o próprio Senhor afirma: “Porei em sua boca as minhas palavras e ele lhes comunicará tudo o que eu lhe mandar. Eu mesmo pedirei contas a quem não escutar as minhas palavras que ele pronunciar em meu nome” (cf. Dt 18,18b-19).

    O Evangelho de Marcos (Mc 1,21-28), mostra Jesus como o verdadeiro Profeta, a qual ensina com autoridade, com o propósito do projeto de Libertação do Pai para todos os que o ouvem. Tudo isto, é intencional para que o homem seja libertado, renovado e transformado em homens livres. Tal poder de libertação é testemunhado quando o próprio Cristo liberta o homem do espírito mau, onde tal espírito exclama o próprio fim de todo o egoísmo, todo o pecado e a morte: “Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus” (cf. Mc 1,24b). Ora, Jesus cumpre o início da vitória sobre o poder do mal em que se concretizará, em sua totalidade, na sua própria Ressurreição, tudo isto como presságio da instauração do Reino de Deus.

    A Segunda Leitura, extraída da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios (1Cor 7,32-35), convida aos discípulos a reconsiderar as suas prioridades, em vez de deixar que a realidade temporária ofusque o verdadeiro compromisso com o serviço de Deus e aos irmãos. E o apóstolo Paulo finaliza exortando: “Digo isto para o vosso próprio bem e não para vos armar um laço. O que eu desejo é levar-vos ao que é melhor, permanecendo junto ao Senhor, sem outras preocupações” (cf. 1Cor 7,35).

    Imersos na Palavra desta Liturgia, que nossas ações busquem entender as exortações que são nos dadas para a observância da Lei, a busca incessante da Palavra de Deus e do seu cumprimento para a nossa Vida.

    Saudações em Cristo!

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