4° Domingo do Tempo Pascal – (Jo 10, 11 – 18)

    Eu sou o Bom Pastor. O Bom Pastor dá a vida por suas ovelhas. O mercenário, que não é pastor e não é dono das ovelhas, vê o lobo chegar, abandona as ovelhas e foge, e o lobo as ataca e dispersa. (Jo 10, 11-12).

    Jesus não ensina como os fariseus e doutores da Lei. É totalmente diferente. O povo para ele, não é ignorante ou simplesmente pecador. Não tem muita experiência, mas é amado por Deus: O Pai. Este enviou o seu filho, como o Bom Pastor (o Belo Pastor) para reunir o rebanho e amá-lo, salvá-lo. Jesus chama o povo de “seu rebanho”.

    Ele conhece o seu rebanho e este o conhece. Há uma relação afetiva entre o rebanho e o pastor. O povo tem seus defeitos e falhas, mas conhece seu pastor, ouve sua voz e a identifica. Por isso o segue. Não se expõe. Como estão as coisas hoje? Procuramos ouvir bem, o Belo Pastor, segui-lo. Não basta conhecer Jesus Cristo, é preciso ouvi-lo, amá-lo e segui-lo. Não faltam maus pastores e nem mercenários.

    Jesus é o Bom Pastor, o Belo Pastor: para isso veio, viveu, morreu e ressuscitou. O novo testamento, o chama de grande Pastor das ovelhas, (Hb 13,20) ou então de “Supremo Pastor” (1Pe, 5,14). Eu devo chama-lo de “Único Pastor”, pois todos nós, se o formos, somos seus pastores. Nada mais. Cabe-nos, portanto, perguntar-nos: que espécie de pastor somos? O rebanho conhece nossa voz? Alegra-se em ouvi-la? De fato, discurso dos bons e maus pastores é velho (aparece já no antigo testamento).

    Pergunto então: Que tipo de pastores são os “pais” para os seus filhos? Os presbíteros para o povo de Deus? Os “dirigentes religiosos” para as famílias? Oferecem suas vidas? Perguntar é fácil, difícil é responder.

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