XIII DOMINGO DO TEMPO COMUM

    “Deus criou o homem para a imortalidade” (cf. Sb 2,23a)        

             A Liturgia do XIII Domingo do Tempo Comum, traz em sua essência que Deus é o Deus da Vida, e traz a Vida em abundância a todos os que O buscam. Pois, mesmo a inserção da morte por meio do diabo, sinal da inveja deste pelo Senhor, Deus não mede esforço em atentar-se a todos os buscam, mesmo no meio de uma grande multidão, afinal o sinal da Fé é perceptível daqueles que confiam inteiramente em Deus.

    Na Primeira Leitura extraída do Livro da Sabedoria (Sb 1,13-15;2,23-24), o Autor Sagrado nos reafirma que Deus criou todas as coisas para existirem, para vivenciar segundo a Sua imagem e semelhança. Porém, “foi por inveja do diabo que a morte entrou no mundo, e experimentam-na os que a ele pertencem” (cf. Sb 2,24). Neste ponto, precisamos entender que, permanecer na Morte é sinal daqueles que não confiam na Vida que Deus perpetua além da morte, fato é que Cristo inaugura o Céu após a sua Ressurreição para que todos possam vivenciar a Vida Eterna.

    No Evangelho de Marcos (Mc 5,21-43) é diretamente ligado com a Primeira Leitura na defesa da Vida, onde o paradigma de tudo que impeça de viver, de curar e levantar, é quebrado por Jesus Cristo, sinal da presença de Restauração e Reavivamento. Afinal, o gesto de aproximar de Jesus e tocá-lo, assim como a mulher retratada neste Evangelho, nos demonstra a coragem e a confiança em Deus, pois mesmo em meio a multidão, Jesus percebe que aquele momento foi de restauração da Vida que ele mesmo veio propagar e, com bastante amor, fala para aquela mulher: “Filha, a tua fé te curou. Vai em paz e fica curada dessa doença” (cf. Mc 5,34). O Evangelista também retrata a menina que estava morta, porém Jesus apenas disse aos pais: “Não tenhas medo. Basta ter fé!” (cf. Mc 5,36b). Ora, Jesus ao se aproximar e dizer para aquela que estava desfalecida: “’Talitá cum’ – que quer dizer: ‘Menina, levanta-te!’” (cf. Mc 5,41), demonstra o poder do Altíssimo que deseja a Vida a todos que confiam n’Ele, afinal como já entoa o Salmista “Vós tirastes minha alma dos abismos e me salvastes, quando estava já morrendo” (Sl 29,4).

     E a Segunda Leitura, extraída da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios (2Cor 5,14-17), Paulo nos recorda que a generosidade de Jesus Cristo deve ser modelo para todos os cristãos, afinal se Cristo “de rico que era, tornou-se pobre por causa de vós, para que vos torneis ricos, por sua pobreza” (cf. 2Cor 8,9b), devemos também nós usar do suplemento da graça que temos em atender aqueles que necessitam, para que também estes possam complementar em si o Graça de Deus.

    Restaurados nas Palavras desta Liturgia, que possamos aspirar a defesa da Vida em nosso meio, através da busca de uma sociedade voltada para cultura da generosidade, zelo e amor transbordado da graça que nos é dado, pois assim a fartura da Vida Plena seja acessada a todos que a busca através da Fé!

    Saudações em Cristo!

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