Setúbal: D. Gilberto Reis distinguido com Medalha de Prata da Cidade

D. Gilberto Canavarro dos Reis foi agraciado hoje com a Medalha de Prata da Cidade de Setúbal, uma das principais condecorações desta câmara municipal.

“Fui apanhado de surpresa. Por uma surpresa agradável”, revelou o agora administrador apostólico da Diocese de Setúbal.

D. Gilberto Canavarro dos Reis, à frente da Igreja sadina desde 1998, confessa que como indivíduo leva “muitas marcas” de Setúbal depois das que tem de Trás-os-Montes onde nasceu, concelho de Vila Pouca de Aguiar, e “muitas marcas do Porto”, diocese que serviu como bispo-auxiliar.

O atual administrador Apostólico da Diocese de Setúbal, natural de Barbadães de Baixo (Diocese de Vila Real), foi ordenado padre em dezembro 1963 e nomeado bispo auxiliar da Diocese do Porto a 16 de novembro de 1988, por São João Paulo II; o mesmo Papa polaco nomeou-o bispo de Setúbal em 1998.

A cerimônia desta manhã foi um dos momentos altos da celebração do feriado municipal de Setúbal, Dia de Bocage e da Cidade, e decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Para além da Medalha de Prata entregue ao bispo de Setúbal mais 35 personalidades e instituições foram agraciadas com a Medalha de Honra da Cidade.

Na lista de agraciados destacam-se ainda os nomes do padre Constantino Alves e do padre Luís Manuel Ferreira, respectivamente párocos da igreja de Nossa Senhora da Conceição e de Faralhão e Praias do Sado, que recebam a Medalha de Honra da Cidade na Classe Paz e Liberdade.

Segundo a página na internet do município, a presidente da Câmara Municipal, Maria das Dores Meira, salientou no início da cerimônia que o cunho de Bocage ultrapassou a poesia bem escrita, legando uma vontade permanente de lutar pela liberdade, “do direito de querer viver melhor”.

O Papa aceitou a 24 de agosto a renúncia de D. Gilberto Reis, bispo de Setúbal, que a 27 de maio completou 75 anos, idade máxima determinada pelo Direito Canônico para o exercício desta missão.

Francisco nomeou como novo bispo D. José Ornelas Carvalho, antigo superior geral dos Dehonianos, de 61 anos, o qual agradeceu ao seu antecessor pelo “testemunho de pastor solícito e pela herança desafiadora que nos lega de simplicidade evangélica, atenção aos mais débeis e sentido profético na condução do povo de Deus”.

Fonte: Agencia Ecclesia

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