Liturgia Do 31º Domingo, O Último Do Mês Missionário.

    Resumo da reflexão sobre a palavra de Deus deste domingo. “Viver é conviver fraterna e pacificamente. Por isso é preciso amar e servir, ouvindo a Deus e lutar por um mundo melhor, tendo em vista os mandamentos de Deus (1ªLeitura). Só consegue amar, quem sentindo-se amado por primeiro, quer corresponder buscando a própria realização e felicidade, à imitação de Cristo, único e verdadeiro sacerdote (2ªLeitura). Nosso mundo ainda não percebeu, que Jesus Cristo fez a melhor síntese da vida: somente é feliz, quem buscar amar, a si mesmo e aos outros, servindo-os e prestar a Deus o culto que lhe é devido, integralmente e de modo filial (3ªLeitura)”.

    Tentar vivenciar o amor, não é apenas, necessidade psíquica ou um mero mandamento, mas sinal de sabedoria, inteligência e condição ”sine qua non” para ser feliz. Amar, contudo, nunca foi, nem jamais será fácil, pois é coisa divina, porém, é não somente realidade do céu, mas também urgente, pra convivência humana. Para isso, é preciso deixa-se educar pelo Senhor: ouvi-Lo, amá-Lo e prestar-lhe o culto devido, como único Senhor, em nossa

    Jesus encurtou a distância entre Deus e os homens. Veio habitar entre nós, como enviado do Pai, aliás, seu maior dom. Veio mostrar, como deve ser nosso estilo de conviver. Apresentou-se como profeta para ensinar, como sacerdote, único e eterno, para nos salvar, oferecendo sua vida, como resgate para todos: morrendo salvou-nos e ressuscitando confirmou seu projeto de vida.

    Nesse mundo, há muitos professores, filósofo, escribas e doutores, mas um só é nosso Mestre- Jesus Cristo. Ele tem o verdadeiro projeto, para todos nós: amar e servir. Não veio simplesmente para ensinar o amor, mas para vivendo-o mostrá-lo, na forma de culto em relação ao Pai, de solidariedade para com os irmãos e de valorização da natureza, que nos circunda, e sem a qual não conseguimos viver. Aliás já, o estamos

    Os escribas, xerifes e governantes, mormente, os dos países, geralmente subdesenvolvidos não mais se dirigem, a Jesus, para se deixar instruir, mas aos xerifes ou presidentes como Joe Biden dos Estados Unidos, Vladimir Putin da Rússia, Xi Jinping da China, ou outros, de turno. Aprendem então o consumismo desenfreado, ou materialismo ateu, quando, não o gozar a vida ou então permanecer sob a lei do mais forte, tornando-se semiescravo. Na modernidade, foi imposta a razão como Deus, a subjetividade como modo de agir. Por isso, há por toda parte, falta de sentido da vida, ou então angústia e corrupção, quando não revolta ou ódio.

    Na antiga Aliança, o Senhor apresentou os Dez mandamentos para a realização plena de todos os Jesus conseguiu compactá-los em dois. O 1º: ouvir Deus, o único Senhor, amando-O; o 2º: Amar o próximo como a si mesmo. No entanto, a maioria não sabe, nem quem é o único Deus, nem tão pouco, quem é seu próximo. Há ainda, os que tem medo de perguntar ao Senhor, pois a resposta, pode não lhes agradar. Perambulam, por isso, tristes e buscam conforto nos supermercados da fé, hoje onipresentes, onde, pensam encontrar os artigos de que têm necessidade. E assim vegetam.

    Em tempo: Por causa da Covid-19 e de tantas outras preocupações, o que ficou, do mês missionário? Jesus Cristo, quando de sua despedida, falou de modo solene aos seus: “Ide pelo mundo todo e evangelizai.

    Fazei discípulos meus, todos os povos, batizando-os“… Cf(Mt28,18ss). Como assumimos nós-presbíteros, religiosos(as) e leigos-esta missão, cada qual segundo seu próprio carisma?

     

    +Carmo João Rhoden, Scj Bispo Emérito de Taubaté-Sp Presidente da Pró Saúde

    DEIXE UMA RESPOSTA

    Please enter your comment!
    Please enter your name here