Dia Mundial do Enfermo

    “Trata bem dele!”
    A compaixão como exercício sinodal de cura (Mensagem Papa Francisco)

    Celebramos, neste dia 11 de fevereiro de 2023 o dia de Nossa Senhora de Lourdes e, nessa data, também, comemoramos o Dia Mundial do Enfermo. Não é tanto um dia de comemoração, mas sim, de reflexão e de pensar como podemos ser bons samaritanos para aqueles que sofrem. Um dia para rezar por aqueles que padecem a dor e o sofrimento e propor ao governo que olhe com mais atenção para os hospitais e a situação da saúde no Brasil e no mundo.

    Por isso, todos os anos, o Papa prepara uma mensagem para esse dia, a fim de que todos reflitam, não só os católicos, mas a sociedade em geral, na situação da saúde no mundo. Além dos médicos e enfermeiros, que são essenciais para o cuidado com os enfermos, é necessário o apoio de outras pessoas para o cuidado com os enfermos, como por exemplo os voluntários da pastoral da saúde. Além do cuidado físico com o enfermo é necessário o cuidado espiritual. A fé pode ajudar o enfermo a passar por aquele momento de dor e a se conformar com a doença e, ainda por meio da fé, a família do enfermo pode ser confortada.

    Neste Dia Mundial do Enfermo é dia de agradecer o trabalho incansável dos voluntários da Pastoral da Saúde e de todos aqueles que se dedicam ao cuidado dos enfermos. Neste dia, acontece missa na intenção da Pastoral da Saúde e por todos os profissionais da saúde e pelos enfermos. Com essa missa, retomamos os cursos para formar novos agentes de pastoral da saúde, todos podem ser agentes de Pastoral da Saúde, basta ter disposição e alegria em servir aos mais necessitados. Iremos celebrar este dia com a Missa do Rio Celebra, na Catedral Metropolitana, quando queremos convidar a todos para rezar pelos enfermos! A tarde estaremos na Igreja Matriz de N. Sra. de Lourdes.

    Os agentes da Pastoral da Saúde são o braço direito do sacerdote, ou seja, fazem a “triagem”, o primeiro atendimento. Visitam o enfermo e seus familiares e, se for viável e da vontade do enfermo, o sacerdote faz a visita, realiza a Unção dos Enfermos e, ainda, ministra a Sagrada Comunhão. A cura espiritual, além da cura física, é muito importante e como não sabemos o dia e a hora do nosso encontro com Deus, é preciso estar dia com os sacramentos, sobretudo, o sacramento da penitência. Se o enfermo recebe alta e vai para casa, o agente da Pastoral da Saúde vai até a casa dessa pessoa e continua realizando as visitas até que essa pessoa possa voltar para casa.

    Toda paróquia deve ter Pastoral da Saúde, pois a Igreja deve ser aquela boa samaritana que cura das feridas das pessoas. Os ministros extraordinários da Sagrada Comunhão também realizam a visita e ministram a comunhão. A Pastoral da Saúde visita as famílias e leva o nome dos enfermos para a secretaria paroquial e depois os ministros extraordinários da Sagrada Comunhão visitam esses enfermos.

    Se na sua paróquia ainda não tem o serviço de Pastoral da Saúde, converse com o pároco de sua paróquia para que a pastoral seja implementada urgentemente. E se na sua paróquia tem a pastoral, mas você ainda não faz parte e sente no coração o desejo ser agente de pastoral, procure a secretaria paroquial e o padre e comece a fazer parte o quanto antes desse lindo trabalho pastoral.

    O trabalho da Pastoral da Saúde é muito edificante e transforma a vida de quem participa da pastoral e de quem recebe a visita. O agente de Pastoral da Saúde deve ter uma vida reta e estar sempre em constante oração, pedindo que o Espírito Santo sempre vá a frente na visita. A misericórdia de Deus é infinita e sempre está disposto a perdoar aqueles que de coração sincero desejam receber o perdão. Por isso, que na Unção dos Enfermos, tem o rito penitencial. Se a pessoa estiver com consciência, se confessa perante o sacerdote, caso não esteja consciente, o padre concede a absolvição. Por isso, é possível se arrepender dos pecados até o último momento da vida e Deus está sempre pronto a dar o seu perdão.

    O Papa Francisco diz em sua mensagem que nem sempre estamos preparados para a doença, seja a nossa, ou de algum familiar próximo, achamos que nunca acontecerá conosco. Mas devemos estar preparados e confiar sempre na misericórdia de Deus. Se a doença nos acometeu, é porque tinha que acontecer e enfrentaremos aquela doença segundo a misericórdia de Deus (cf https://www.vatican.va/content/francesco/pt/messages/sick/documents/20230110-giornata-malato.html#:~:text=Todos%20somos%20fr%C3%A1geis%20e%20vulner%C3%A1veis,n%C3%A3o%20tivesse%20irm%C3%A3s%20e%20irm%C3%A3os).

    O Papa Francisco ainda diz que diante da situação de enfermidade, muitas pessoas se fecham na solidão e não querem falar com ninguém, também no intuito de não querer incomodar. Mas não podemos permitir essa situação, e não devemos deixar que a pessoa se feche em si mesma na sua dor, mas devemos visitá-la e fazer com que ela suporte com paciência esse momento.

    Depois de três anos, podemos dizer que estamos no fim da pandemia de Covid-19. Foi um dos momentos mais difíceis para o mundo da saúde, quando muitas pessoas morreram. Peçamos que a Virgem Maria console todos os parentes dessas pessoas que morreram e que por intercessão dela o mundo da saúde possa enfrentar todas as doenças que aparecerem ao longo desse ano. Uma palavra de gratidão aos enfermeiros, médicos, administradores hospitalares e operadores de saúde e todos aqueles que se dedicam ao cuidado dos enfermos.

    Celebremos com alegria e gratidão esse Dia Mundial do Enfermo. Peçamos que a misericórdia de Deus visite todos os enfermos e que os membros da Pastoral da Saúde possam continuar o seu trabalho. Que a Igreja continue a ser boa samaritana com aqueles que sofrem. Que Nossa Senhora de Lourdes interceda e olhe a situação de nossos enfermos.

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