Depois de receber Paulo VI e JP II, é a vez de Francisco visitar Castelverde em Roma

Cidade do Vaticano (RV) – A paróquia de Santa Maria Josefa do Coração de Jesus, no bairro romano de Castelverde, fora do anel viário e a cerca de 20 Km do centro da cidade, prepara-se para receber o Papa Francisco em 19 de fevereiro, um domingo. Depois de Guidonia, há duas semanas, a visita pastoral deste mês será a de número 13 do Pontífice.

 

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Paulo VI, JP II e agora Papa Francisco a Castelverde

Do nome “Castellaccio”, devido à presença de uma torre de um castelo antigo, o bairro virou oficialmente “Castelverde” a pedido do pároco, Pe. Alfredo Maria Sipione, à administração local, e depois da enfática sugestão de Papa Paulo VI em visita pastoral em 1967. De fato, em 1999, quando João Paulo II foi recebido na Igreja de Santa Maria de Loreto, a única existente na época, comentou a troca de nomes do bairro, cerca de 30 anos depois da visita do seu antecessor:

“Aquela sua passagem deixou um sinal profundo nos corações das pessoas”, disse Wojtyla sobre a visita de Papa Montini, “mas também na própria denominação do território que, até agora, era chamado de Castellaccio. O Papa, de fato, vendo a área rica de verde exclamou: ‘deveria ser chamado de Castelverde e não de Castellacio!’”.

Durante a homilia, João Paulo II também expressou satisfação com o desenvolvimento do bairro na década de 90, mas preocupação com o progresso social do qual já fazia emergir fenômenos típicos da sociedade de consumo. E, então, refletiu: “Vem sendo substituída, às vezes, uma certa superficialidade no viver a fé. Existe o risco de um recuo sobre nós mesmos sem perceber os problemas daqueles que têm menos condições. A crise da família está sendo sentida, enquanto que os jovens esperam propostas exigentes de vida para não cair numa existência medíocre e superficial”.

A visita de Papa Francisco em 19 de fevereiro em Castelverde será à igreja recente do bairro, de Santa Maria Josefa do Coração de Jesus, e não àquela visitada pelos Paulo VI e João Paulo II, a única que existia na época.

 

Fonte: Rádio Vaticano

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