Como Santa Mônica conseguiu largar o vício do álcool

Sim, Santa também Mônica tinha hábitos infelizes. Porém, ainda muito jovem, ela conseguiu se livrar do vício

Filha mais velha de um casal de classe média, Mônica foi criada por uma idosa solteira e cristã que achava útil mortificar os sentidos das crianças. Por exemplo, ela proibia Mônica de beber água fora do horário das refeições.

Fazia calor no verão na Numídia, atual Argélia, e essa privação custava caro à pequena e às irmãs. Para se justificar, a severa educadora dizia: “Hoje vocês bebem água por falta de vinho, mas uma vez casada … a água vai parecer rançosa para vocês”. Em outras palavras, ela pensava que estava protegendo as crianças do alcoolismo mundano e solitário de mulheres mal casadas, que ficariam entediadas em casa.

Santa Mônica e o vício do álcool

Mas o oposto aconteceu. O episódio nos é relatado por seu filho Agostinho, no livro Confissões. Mônica tinha cerca de 15 anos. Sua educadora morreu e foi substituída por uma criada da mesma idade da jovem patroa, com quem, ciumenta, logo se deu muito mal. Das discussões às brigas, Mônica sempre dava a última palavra. Assim, o ódio da criada por ela continuava a crescer.

Na época, em sinal de confiança, os pais entregaram a Mônica a chave da adega. Passados ​​alguns dias, curiosa, Mônica não pode deixar de molhar os lábios na bebida contra a qual tanto havia sido advertida. A atração irresistível do fruto proibido…

Vermelha de vergonha

Nas primeiras vezes, Mônica achava as poucas gotas detestáveis. Porém, dia após dia, ela embebia os lábios naquilo. As poucas gotas se transformaram em pequenos goles, depois os pequenos goles em grandes goles e, logo, taças inteiras.

Embriaguez que seus pais, perfeitamente indiferentes, não percebiam. Só a criada, que a acompanhava à adega para segurar a lamparina, sabia dessa inclinação vergonhosa. Ela não informava seus patrões porque tinha a intenção de prejudicar Mônica mais gravemente quando chegasse a hora.

Porém, uma tarde, estando as duas sozinhas na adega, e Mônica já um pouco bêbada, travou uma uma briga feia com a empregada. A criada, então, insultou a pequena patroa.

O insulto distanciou as duas jovens. Era improvável que uma escrava se permitisse falar aquele tom com sua senhora. Mas, vermelha de vergonha, Mônica se deu conta que merecia o insulto. Era, de fato, uma pequena bêbada que se excitava às escondidas, expondo-se, com razão, ao desprezo de uma serva insolente.

Enfim, a sua vergonha foi tamanha, que ela encontrou forças, e teve de o fazer, para não beber uma gota de vinho nunca mais. Assim, com a graça de Deus, ela se corrigiu definitivamente do vício do álcool.

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