A Ascensão do Senhor – Cartas do Padre Jesus Priante

‘O Quinto Evangelho e os nove dias de esperança para a chegada do Espírito Santo’…

⁃ “Penso que a carta aos Efésios e o capítulo 8 da carta aos Romanos são o quinto Evangelho de Jesus Cristo.“

O acontecimento da Salvação que celebramos neste domingo, completa o sentido da Páscoa.

Passar da morte à vida pela Ressurreição careceria de sentido se a vida que esperamos após a morte não fosse feliz. Uma vida de sofrimento é uma vida de morte. É assim que culturalmente entendemos o inferno: morte eterna. Melhor seria morrer de vez, se nossa sorte fosse essa. Na luta pela vida, inata em todo ser vivo, particularmente no ser humano, só nos serve uma conquista: a felicidade, que também expressamos com a palavra Céu, ao qual fomos “predestinados”, nos diz São Paulo na sua carta aos Efesios. Ele afirma, com toda verdade, haver recebido de Deus a revelação do Projeto salvífico de Deus, antes nunca conhecido, que se vai realizando desde o princípio da Criação em Cristo. Ele não foi enviado depois do pecado, como pensam desde o século XI a maior parte dos cristãos, entendendo a Salvação como “redenção” e não propriamente como cumprimento do plano salutar da mesma Criação. “Fomos predestinados”, destinados antes de sermos criados, a participar da vida de Deus.

A predestinação é o projeto da graça, do Deus que se dá. A vida eterna, que será feliz, não é mérito mas dom de Deus. O que somos e seremos é obra Dele, que nos criou “à sua imagem e semelhança”. No tempo em que estamos neste mundo somos Sua “imagem”; depois da Ressurreição, seremos “semelhança”, como que iguais, ao próprio Deus. Nenhuma cultura ou religião conheceu este Projeto divino. Inclusive, os próprios discípulos de Jesus, talvez porque seriam incapazes de entendê-lo. Por isso, São Paulo afirma ter sido este Projeto revelado pessoalmente por Deus a ele, completando assim a Boa Notícia da Salvação que Cristo nos trouxe.

Penso que esta carta aos Efésios e o capítulo 8 da carta aos Romanos são o quinto evangelho de Jesus Cristo.

Através de São Paulo, Deus nos revela a Salvação ou glorificação da humanidade e de toda a Criação. Esse destino feliz não é uma hipótese ou ideologia, mas fato e realidade antecipados em Cristo Ressuscitado. Por isso, no Credo, confessamos: “Creio que subiu ao Céu e está sentado à direita do Pai”, para significar que estamos seguros deste final triunfante e feliz.”Estar sentado” alude à missão e à obra já realizada.

O Céu não é um lugar além das estrelas, mas o próprio Deus.

Céu (Zeus) e Deus são sinônimos. Ir ao Céu é ir a Deus. Quando dizemos:!Pai Nosso que estás no Céu, dizemos: Pai que és Deus ou és a divindade. Custa-nos imaginar a vida que teremos depois da morte, pois as categorias mentais de infinito e eternidade que configuram o Céu não pertencem à nossa razão.

Nós pensamos ou imaginamos a realidade só no espaço e no tempo. Certo monge dizia: imaginar a Eternidade seria como pensar num passarinho viesse ao monte Everest uma vez a cada um milhão de anos e, com seu biquinho, levasse um grão de areia ou pó dessa ingente montanha. Quando terminar de desmontar toda essa montanha, terá passado apenas um segundo da Eternidade. O gesto de Jesus de “subir ao Céu”, conforme nos relatam os Evangelhos, corresponde à mentalidade universal das culturas, que seus discípulos também curtiram.

Existiam três céus: o atmosférico, das nuvens e das aves; o céu estelar ou firmamento, espécie de teto do universo, lugar das estrelas fixas e incorruptíveis, e o
Céu propriamente celeste ou a morada de Deus. São Paulo em 2Cor, 12, alude a este terceiro Céu, quando diz ter sido arrebatado certo dia “ao terceiro Céu, sem saber se estava no corpo ou fora do corpo. Só Deus sabe”. Mas em 1Cor, 13, interpreta o Céu como estar pessoalmente a viver com Deus.” Então conheceremos (amaremos) a Ele e Ele nos conhecerá (amará) a nós”. O Céu é o próprio Deus de Amor. Por isso afirma na mesma carta: tudo passará, inclusive, a Fé e a esperança, mas o amor (Deus) permanecerá eternamente. O Céu é, pois, uma vida íntima de amor com Deus. Neste mundo, acrescenta, vivemos como crianças, guiados pela Fé e pela esperança, que nos prepara para a plenitude da vida no Céu. Fé, esperança e amor são os três movimentos da alma. A Fé nos faz crescer na esperança de chegarmos à nossa comunhão com Deus, plenitude do amor, que neste mundo não podemos experimentar. Sujeitos ao pecado e à morte, na presente condição terrena, nem Deus nos pode amar como Ele quer, nem nos sentirmos amados, pois precisamos de uma capacidade infinita, que nos será dadas pela Ressurreição, para Deus poder ser tudo em nós. Dai, São Paulo nos diz, “somos felizes (estamos no Céu) só na
esperança” (Rm. O Céu é o eterno infinito de Deus ao qual fomos destinados antes de nascermos e do mundo ser criado.

Cristo é a ponte que une, sobre o abismo que separa o finito e caduco mundo do infinito e eterno, que é Deus, como já anunciara o profeta Isaías: “Virá um da família de Jessé (pai de Davi) que conduzirá todas as nações, e Nele terão esperança todos os povos. “(Is.11,10)

O Céu é a grande metáfora da felicidade, aspiração universal inerente ao nosso instinto de vida. Não é verdade o que Freud afirmava: “A natureza humana não foi programada para ser feliz”. É verdade que neste mundo não somos felizes, mas não teríamos sido criados por Deus se não fosse esse nosso destino.

Esta vida seria insuportável sem a esperança de um dia sermos felizes. Até quando uma pessoa se suicida, diz, Pascal, busca- se a felicidade, pois não é a vida o que detesta mas a infelicidade que sente, por isso se desespera. De fato, uma vida de sofrimento é absurda. Neste mundo,só podemos viver no horizonte na esperança da Vida Eterna e feliz com Deus. Kant afirmava que uma pessoa que carece de fé e, portanto, de esperança, só encontra sentido racional para a sua problemática existencial no suicídio. A essa mesma conclusão chegou Camus. Na cruz, dizia ele, Jesus só podia se desesperar. Quando o céu está escuro, a terra também fica em trevas.

A utopia (no lugar ) do Céu faz possível passarmos por todas as “topias” ou situações da vida presente. Sem essa esperança paradisíaca nossa existência é “distópica”, fora de lugar e sentido. O Céu é a grande metáfora de todos nossos discursos. Sem ela, nossa vida seria trágica viagem para uma consciência vazia. Segundo muitos teólogos, a grande prova de que Deus existe não é a grandeza da Criação, mas o fato de sentir universalmente todos o desejo de sermos felizes. A natureza não nos pode mentir, e menos ainda Deus. Porque queremos e desejamos ser felizes é que Deus existe. Toda a Criação postula o Céu ou Deus.

“APÓS SUA RESSURREIÇÃO, COM NUMEROSAS E INDISCUTÍVEIS PROVAS, APARECEU AO SEUS DISCÍPULOS DURANTE QUARENTA DIAS, FALANDO DO REINO DOS CÉUS… À VISTA DELES, ELEVOU-SE E UMA NUVEM O OCULTOU DOS SEUS OLHOS” (At.1,1-14)

A Vida Eterna será a continuidade desta vida terrena. Seremos nós mesmos os que viveremos gloriosamente e felizes com Deus, embora não mais com um corpo terrestre, mas celeste. Foi essa a razão pela qual Jesus “apareceu” aos seus discípulos após sua Ressurreição, não propriamente com seu corpo celeste, que seria fisicamente impossível, mas identificando-se como sendo, metafisicamente, ele mesmo. Inclusive fez questão de lhes mostrar as chagas da sua crucifixão. Ele não deixou seus “restos mortais” no sepulcro, como todos nos deixaremos, porque de outra maneira seus discípulos não entenderiam o fato da Ressurreição, esperada pelo povo judeu no fim do mundo como uma volta com o mesmo corpo que tivemos, guardado no cemitério, que significa “dormitório”. Nele jaziam os que já haviam partido deste mundo, esperando despertar no dia do Juízo de Deus.

A maior parte dos batizados, que nunca foram evangelizados, têm a mesma mentalidade. Para revelar-nos o mistério da Ressurreição, convinha que Jesus não deixasse seus restos mortais no sepulcro.

Tudo acontecerá no dia de nossa morte, quando seremos gloriosamente transformados, adquirindo uma dimensão infinita e eterna, invisível aos nossos olhos neste mundo. Não só Jesus “apareceu” vivo depois da sua morte, como também muitas pessoas de Jerusalém, apareceram na mesma tarde em que Cristo foi crucificado (Mt.27), para significar precisamente que ressuscitamos com Cristo na hora de nossa morte. Por isso, Jesus disse ao “bom ladrão”, que morria ao seu lado: “Hoje estarás comigo no meu reino”. De sexta até domingo, os restos mortais de Cristo ficaram no sepulcro. Esses restos mortais, milagrosamente, retornaram ao pó. Seus discípulos precisavam constatar o realismo da mesma morte. O viram morto e sepultado e, também, Ressuscitado. Inclusive. Para reforçar o mistério da Salvação, como passo da morte à vida, Jesus fez questão de deixar-
nos como prova, seus restos mortais estampados num lençol de quatro metros com o qual foi coberto seu corpo para ser sepultado, que ainda conserva-se em Turim. (*) Não deixa de ser um prodígio revelador para todos os tempos a desafiar a ciência. Como é possível que após dois mil anos um lençol, um simples tecido, perdure e, mais ainda, que nele fosse gravado o corpo carnal de Cristo. Só a má fé pode negar.

Uma pessoa ressuscitada, não pode de ser vista tal e como já vive no céu, eternamente. Os discípulos viram Jesus “aparentemente”, mas realmente, quase fisicamente. O transcendente tornou-se transparente como no dia da sua Transfiguração. A missão de Cristo a ser continuada até o fim dos tempos precisava desta certeza: do realismo da morte e da Ressurreição, a ser anunciada a todos os povos. São Paulo em 1Cor. 15, usa a figura da semente, que também Jesus usou para explicar a Ressurreição, como passo à uma vida nova sem perdermos nossa identidade pessoal. O que nasce de um grão de trigo não é milho, mas espiga de trigo, ambos com o mesmo ser específico, mas transformado. A semente deixa sua carcaça na terra e passa ser espiga. O pó ao pó, a cinza à cinza, mas a vida a Deus.”Todos morreremos em Adão (como humanos) e todos receberemos a vida em Cristo, Ressuscitados” (1Cor, 15). Sua Ascensão ao Céu, afirmava o papa São Leão Magno (séc. V) é nossa Ascensão: “Hoje, dia da Ascensão, não apenas Cristo sobe ao Céu (a Deus), todos nós com Ele subimos, à maneira como o corpo acompanha sua cabeça”. Se a cabeça está fora da água,o corpo não se pode afogar. Nós somos o Corpo de Cristo, por isso Ele afirma na Última Ceia, antes de partir deste mundo: “Pai, quero que onde eu vou, eles (todos nós) estejam também comigo, para que tenham a plenitude da minha felicidade” (Jo.17).

O acontecimento da Ascensão, “aparentemente”, como uma subida ao céu, testemunhada por seus discípulos, revela-nos a certeza de que todos iremos e estaremos com Deus.

Na realidade Jesus não subiu a um lugar distante de nós, apenas tornou-se invisível, e permanecerá assim conosco até o fim dos tempos, quando “aparecerá” aos olhos do mundo para finalizar a História da Salvação ainda em curso, até que toda Criação seja em Deus . O Reino de Deus já está presente, no meio de nós, à maneira de semente que desabrocha através da Ressurreição, passando necessariamente pelo sofrimento e pela morte.

“QUE DEUS ILUMINE OS OLHOS DE VOSSOS CORAÇÕES, PARA SABERDES QUAL É A ESPERANÇA, A GLÓRIA, A GRANDEZA E A HERANÇA QUE TEMOS EM CRISTO RESSUSCITADO, PLENITUDE DE DEUS QUE PLENIFICA TUDO EM TODOS.” (Ef. 1,17- 23.)

Este mundo não é a nossa casa definitiva. A vida presente é tempo de sofrimento, luta e também de Fé escura que prepara o que esperamos ser em Deus. O triunfo da História e da nossa vida pessoal vai além da paz, da justiça, do progresso e de todos os paraísos sonhados neste mundo. Nenhuma satisfação nos deixa satisfeitos. Por isso, experimentamos a vida de maneira inquieta em busca da felicidade que não temos. De fato, felicidade, nos diz Santo Agostinho, é a posse de todo bem de maneira permanente, meta impossível de atingir neste mundo e que só teremos em Deus. Por isso, a Páscoa, mistério da nossa Salvação, é consumada liturgicamente no próximo domingo, Pentecostes, vinda do Espírito Santo, “Senhor e fonte da vida”.

NOVENA

Os discípulos, após contemplarem a Ascensão, esperaram em Jerusalém nove dias aguardando este Mistério prometido por Cristo: “Recebereis
o Espírito Santo”, isto é, a própria vida de Deus. Este detalhe evangelical inspirou a devoção popular das “novenas” preparatórias para celebrarmos uma grande festa religiosa. Essa “novena” pentecostal se alonga até o fim da nossa existência terrena e o fim da história universal. O Espírito Santo, fonte da vida, nos divinizará em Cristo Ressuscitado. De momento curtimos a feliz esperança da Vida Eterna, à qual fomos “predestinados”. Para termos essa esperança, nos diz São Paulo, precisamos de “os olhos do coração” que, como dizia Pascal, tem razões que a razão não entende. Nisto consiste a diferença entre sabedoria, própria do coração, fruto da Fé, e ciência, mais racional. Moltmann, incomparável teólogo alemão, diz ser a esperança nossa única e verdadeira sabedoria. Contrariando o que o povo brasileiro canta, “esperar não é saber” (**), São Paulo nos diz que sabemos na medida em que esperamos, e o que esperamos é algo ou, melhor, Alguém, tão maravilhoso que excede a toda ciência e imaginação. Esse futuro grandioso é operado em Cristo Ressuscitado em favor de todos nós. “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro.” (Fp.1,21.)

Quem tem a sabedoria do coração pode dizer sempre: “Que alegria quando me disseram: vamos à casa de Deus” (Sl.122). “O Céu não pode esperar”. Essa esperança feliz não nos priva de viver e desfrutar da vida presente. Pelo contrário, precisamente, porque esperamos a Vida Eterna é que podemos desfrutar mais e melhor da vida presente, sem esta trágica “presença”: “porque amanhã morreremos”, mas porque viveremos eternamente com Deus. Só uma pessoa de Fé pode ser autenticamente materialista. Os que não crêem e carecem da esperança da Salvação vêm ou têm de ver sempre a “espada de Damocles” sobre as próprias cabeças em todas suas festas.

“IDE POR TODO O MUNDO E PROCLAMAI O EVANGELHO A TODA CRIATURA. AQUELE QUE CRER E FOR BATIZADO SERÁ SALVO” (Mc.16,15-20).

Foram essas as últimas palavras humanas de Jesus de Nazaré antes de ” subir ao Céu”. Se alguma coisa interessa e é importante para nós é conhecer a possibilidade de sermos libertados do sofrimento e da morte, que fazem absurda a vida, e também da culpa do pecado, que torna nossa morte trágica e violenta, pois além desta vida ser dor, como afirma a filosofia budista, se o pecado nos acompanhar depois da morte, essa nossa vida será infernal. As religiões, diz Unamuno, cumprem a missão de nos consolar, aos que temos nascido para morrer. Mas são perturbadoras e trágicas pelo temor de um Deus que fatalmente nos condenará por causa de nossos pecados. Neste sentido, Freud tinha razão, como judeu, quando afirmava ser a religião uma verdadeira neurose. Só o Deus de Jesus Cristo, e nossa Fé nele, nos faz mentalmente equilibrados, argumentava Jung contra Freud. O mandato imperioso de Cristo: ” Ide por todo o mundo anunciar a boa notícia da Salvação” é a tarefa e a missão mais importante que uma pessoa pode realizar neste mundo. “Ai de mim se não evangelizar”, dizia São Paulo, não por ter recebido esse encargo de Cristo, senão também pela desgraça que sofrem os que ainda não receberam a grande e Boa Notícia da Salvação.

Possivelmente a evangelização
não atingirá a todos os povos e gerações até o fim do mundo. Cristo concebeu seu Reino neste mundo para um “pequeno rebanho”, mas em favor de toda a humanidade. Nesse sentido, o Concílio Vaticano II define a Igreja como sendo “sinal e instrumento da Salvação”. Quanto maior e mais visível for este sinal, melhor para o mundo inteiro. O problema da evangelização e do próprio Evangelho, que faz presente a salvação de Cristo, é o excessivo número de batizados, que nunca foram evangelizados e, por isso, deixam de ser sinal e instrumentos da Salvação para todos os povos.

O papa Paulo VI falava da necessidade de evangelizar mesmo aos Bispos, ” como se tudo começasse de novo.””Quem crer e for batizado será salvo”. De fato, só aquele que recebeu a notícia de que a morte foi vencida e nossos pecados perdoados, e passa a tornar essa notícia fato existencial, é que experimenta a Salvação de maneira segura e certa. Sou testemunha disso. Eu tive essa graça no ano 1975. Passei 32 anos, mesmo depois de longos anos de Seminário, sem ter sido evangelizado.

Em uma noite de inverno, às 8.30 exatamente, um profeta vindo da Itália anunciou a mais de 500 pessoas reunidas na Paróquia Nova Jerusalém de Jundiaí, que Cristo ressuscitado venceu nossa morte e nossos pecados foram perdoados. A vida revestiu-se de feliz esperança. Até o nome que demos à nossa Igreja, que construímos, e inauguramos nesse mesmo ano,”Nova Jerusalém”, tornou-se monumento e memorial da nossa Salvação, que já temos, em Cristo Ressuscitado.

A Fé não é mera crença ou conjetura, mas certeza e segura esperança de sermos salvos por, e em Cristo. É uma nova maneira de viver que, segundo o Evangelho, é destinada a todos, mas são “poucos” os que de fato a experimentam neste mundo. A Fé que nos brinda a Vida Eterna, é celebrada ou sacramentalizada, feita real e presente, no Batismo e na Eucaristia. Ambos sacramentos podemos e devemos renovar constantemente ao longo da nossa vida. Pelo Batismo, mergulhamos nos sofrimentos e na morte de Nosso Senhor Jesus Cristo para com Ele Ressuscitar imortais e gloriosos. Pela Eucaristia, tornamos presente a morte e a Ressurreição de Cristo em, e com nós, enquanto esperamos sua Vinda Gloriosa no fim desta nossa vida terrena pessoal ou a da humanidade, no fim dos tempos.

Anunciamos a nossa Salvação e a do mundo através da Palavra e a tornamos real e presente no Batismo e na Eucaristia. Mas o que é mais importante, em tudo isso, é que o próprio Cristo é Quem age em favor de todos. Ele é o verdadeiramente “católico”, o universal concreto da Criação. Com essa mesma alma universal é que nosy cremos, anunciamos e tornamos presente Sua Salvação, que faz boa nossa aventura e “bem aventurados”os que são evangelizados.

(*) veja a correlação: Não só Jesus “apareceu” vivo depois da sua morte, como também muitas pessoas de Jerusalém, apareceram na mesma tarde em que Cristo foi crucificado (Mt.27), para significar precisamente que ressuscitamos com Cristo na hora de nossa morte.

(*) Conhecido como o Santo Sudário de Turim.

(**) Trecho da canção “Só prá não dizer que não falei das flores” de Geraldo Vandré.

Padre Jesus Priante
Espanha

(Edição, título e intertítulo por Malcolm Forest. São Paulo.)

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