6º Domingo do tempo comum 12/02/2023 (Mt 5,17-37)

    Textos inspiradores: Não penseis que Eu vim abolir a Lei e os profetas. (Mt 5, 17,18) Seja, por isso, vosso “sim”, sim e vosso “não”, não. (Mt 5,37) Nosso modo de agir é assim?

    O discurso da montanha é tão significativo para a Igreja, que ela o apresenta, na liturgia do 4º ao 9º domingo. Ele, de fato contém as condições, para entrar e permanecer no Reino de Deus. Porém, até que ponto o mundo e os próprios cristãos o percebem adequadamente? Por isso, conscientizando-nos, disso é preciso conjugá-lo com o conteúdo de Mateus 25,31-46. O Cristianismo não é só culto, mas também uma forma de vida, uma visão teológico-política da realidade. A Igreja não deve fazer política partidária, mas cabe-lhe aprofundar, sempre, mais as razões do viver e conviver, de acordo com a justiça do Evangelho.

    Jesus se apresenta como o verdadeiro e definitivo revelador de Deus. O Antigo Testamento é importante: Ele (Jesus) não o nega, mas precisa ser devidamente aprofundado e melhor entendido. Jesus o fará, quando, afirma. “Eles disseram”, mas eu vos digo. Eu ensino. Eu tenho a palavra definitiva. Esta, ensinou-a e viveu-a. Por ela, também, morreu. Mostrou-se plena e conscientemente convicto de sua missão. Mudaram os tempos, mas não o Evangelho, pois o Espírito Santo assegura sua verdadeira interpretação. A Igreja, somente, a viabiliza.

    1ª antítese: “Não matarás”. No entanto, para Jesus não basta, não matar. É preciso, ainda, combater o ódio, a violência e as agressões. É necessário acabar com o mal pela raiz. Somos irmãos… Jesus não nivela por baixo, mas por cima. É preciso, ainda, orar. Perdoar e principalmente amar ao próximo: indo a seu encontro. Ser pessoas de paz. Isso tudo está acontecendo? 2ª antítese: Não cometerás adultério… como é isso acolhido nesse tempo do subjetivismo e do relativismo? No Brasil dos “Big Brother…” (escolinha de safadezas, não é?) e a da “Fazenda?” Não é outra escolinha, mais freudiana que pentecostal… Há outras ainda… Não as recordo, pois, seria fazer propaganda das mesmas. Devo frisar, porém, que Jesus valoriza o casamento, a mulher, a família e a santidade do lar. Portanto, menos Freud e mais Evangelho: não separe o homem o que Deus uniu. Infelizmente, é necessário, ressaltá-lo, na sua grande maioria, os casamentos hodiernos, são de fachada e não passam de meros contratos de mútua pertença… De fantasia e de interesses, não duradouros.

    Afirma, ainda, Jesus: “Se teu olho direito for, para ti, ocasião de pecado, arranca-o”. E se for também o esquerdo? É claro que Jesus não sugere de arrancarmos o olho(os), e nem que cortemos a mão. Ele deseja que cheguemos à casa do Pai, perfeitos e não aos pedaços. Quem deseja cortar braços, são outros… Vós, já, os conheceis? Fomos criados para ver, abraçar e comunicar-nos. Contudo, até o médico, amputa um membro para salvar a pessoa (o todo). Ele (Jesus) quer o sujeito, como pessoa, e esta integrada na comunidade: feliz, perfeita em processo de santificação.

    Conclusão. Jesus mandou que nos cultivássemos, investíssemos na inteligência, na vontade, nos sentimentos, na ternura e na saúde também. Sede perfeitos como vosso Pai Celeste é perfeito. (Mt 5,48) É preciso então aprender a ser verdadeiro cristão. Pelo que constatamos, falta ainda muito. Mas não desanimemos. Deus sabe, quem somos e o que podemos. Confiemos, portanto, Nele e em nós mesmos.

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