XXI DOMINGO DO TEMPO COMUM

    “’A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna.” (cf. Jo 6,68)        

             A Liturgia do XXI Domingo do Tempo Comum, nos insere no dilema do crer ou não crer, de optar ou não em vivenciar os ensinamentos de Deus através de Jesus Cristo. Afinal, “a palavra de Jesus convida-nos, ou melhor, obriga-nos a sair de nós mesmos para seguir inteiramente a Deus; a superar ‘a carne’ para viver no Espírito, se fixando no eterno” (cf. Missal dominical; Missal da Assembleia Cristã – adaptado)

    Na Primeira Leitura extraída do Livro de Josué (Js 24,1-2a.15-17.18b), Josué reúne os filhos das tribos de Israel e os põe diante de suas responsabilidades, onde convida o povo a escolherem em “servir o Senhor” ou servir outros deuses. Porém, os filhos das tribos de Israel não esqueceram o que seus pais vivenciaram das maravilhas de que Deus fez para libertá-los do Egito, além dos prodígios realizados pelo Senhor. Assim, eles respondem com convicção a Josué: “Longe de nós abandonarmos o Senhor, para servir a deuses estranhos. Porque o Senhor, nosso Deus, ele mesmo, é quem nos tirou, a nós e a nossos pais, da terra do Egito, da casa da escravidão. Foi ele quem realizou esses grandes prodígios diante de nossos olhos, e nos guardou por todos os caminhos por onde peregrinamos, e no meio de todos os povos pelos quais passamos. Portanto, nós também serviremos ao Senhor, porque ele é o nosso Deus” (cf. 24,16-17.18b).

    O Evangelho de João (Jo 6,60-69), demonstra os dois grupos de discípulos e suas ações: um grupo, prisioneiro a lógica do mundo, a qual ao ouvir a Palavra de Jesus, se escandalizam e acham que tais palavras são duras, afinal não tinham fé; e o outro grupo, dos Doze Discípulos que, ouviram a Palavra e a recepcionaram, pois estes foram escolhidos pelo próprio Deus e, também, são eles que tem a garantia de dizer: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus” (cf. Jo 6,68-69).

    A Segunda Leitura dada a Carta de São Paulo aos Efésios (Ef 5,21-32), Paulo enfatiza um pequeno tratado de moral familiar, determinando os deveres da esposa e do esposo, sendo o princípio orientador a conduta de Jesus Cristo (Esposo) à sua Igreja (Esposa). Assim, a relação dos cônjuges deve manifestar uma relação mútua de respeito e amor, como se fosse a amar a si mesmo, pois “ninguém jamais odiou a sua própria carne. Ao contrário, alimenta-a e cerca-a de cuidados, como o Cristo faz com a sua Igreja; e nós somos membros do seu corpo!” (cf. Ef 5,29-30).

    Restaurados pela Palavra desta Liturgia, que possamos acolher as Palavras de Vida Eterna que Jesus nos apresenta em comunhão com o Pai. Principalmente, preparar os nossos corações em recepcionar as sementes para os frutos da Vida Eterna, afinal Deus quer que estejamos em comunhão com Ele e, ao experimentar tamanha graça possamos exclamar: “Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem!” (cf. Sl 33,2-3).

    Saudações em Cristo!

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