“Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede” (cf. Jo 6,35)
A Liturgia do XVIII Domingo do Tempo Comum, retoma a essência da Liturgia do Domingo anterior: “a preocupação de Deus em saciar a fome de seu povo”. Assim, mais uma vez é nos apresentado o Pão da Vida que é Jesus Cristo, “pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo” (cf. Jo 6,33).
Na Primeira Leitura extraída do Livro do Êxodo (Ex 16,2-4.12-15), é demonstrado a preocupação de Deus, não só de dar o alimento aos filhos de Israel, mas, também, certificar que eles não seriam deixados a mercê da sorte. Ora, Deus ouve o murmurar do Seu Povo, porém usa deste momento para demonstrar que Ele é o verdadeiro Deus, a qual pretende edificar o Povo no amadurecimento, superando a mentalidade egoísta e declarar Deus é o Senhor!
O Evangelho de João (Jo 6,24-35), Jesus se apresenta como o Pão da Vida: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede” (cf. Jo 6,35). Ora, saborear este Pão do Céu, nos dá a verdadeira certeza de que Deus nos oferece a Salvação através de Seu Filho, Jesus Cristo, pois o Verbo Encarnado traz o alimento que permanece até a vida eterna.
A Segunda Leitura dada a Carta de São Paulo aos Efésios (Ef 4,17.20-24), Paulo nos recorda que a adesão a Cristo implica deixar o homem velho, pois aqueles que experimentam do Pão da Vida, tem o seu encontro com as delícias eternas, afinal o homem velho é descartado e, o homem novo não é levado pelas paixões enganadoras. Assim, “revesti o homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade” (cf. Ef 4,24).
Restaurados pela Palavra desta Liturgia, que possamos sempre buscar o Verdadeiro Pão do Céu, Jesus Cristo. E ir além, de vivenciar as delícias deste alimento salutar, a qual Deus nos agracia abundantemente para permanecermos no amor, na verdade e na justiça.
Saudações em Cristo!
