V DOMINGO DO TEMPO COMUM

    “Jesus curou muitas pessoas de diversas doenças e expulsou muitos demônios” (cf. Mc 1,34a)

                     A Liturgia do V Domingo do Tempo Comum faz-nos refletir sobre a caminhada terrena do homem mediante aos desafios do sofrimento e da dor, aos quais, estamos propícios a vivenciar. Entretanto, Deus sabendo destes dramas da nossa existência, envia-nos o Verbo Divino, Jesus Cristo, a qual vem ao nosso socorro, principalmente, trazendo a esperança no projeto de vida verdadeiro a cada um de nós.

    Na Primeira Leitura, extraída do Livro de Jó (Jó 7,1-4.6-7), Jó relata o seu sofrimento vivenciado, demonstrando sua lamúria frente aos fatos de sua existência, dando a impressão da ausência de Deus e indiferente face ao seu sofrimento. Porém, Jó dirige-se a Deus neste momento, pois ele sabe que Deus é a única esperança em meio ao tormento – “Meus dias correm mais rápido do que a lançadeira do tear e se consomem sem esperança. Lembra-te de que minha vida é apenas um sopro e meus olhos não voltarão a ver a felicidade!” (cf. Jó 7,6-7).

    O Evangelho de Marcos (Mc 1,21-28), reitera a resposta de Deus perante a preocupação a vida dos seus filhos. A ação libertadora de Jesus em favor de todos manifesta em expiação de um Novo Mundo, sem sofrimentos, sem angústia, sem opressão, sem segregação. Ao curar todos o que os buscavam, como demonstrado no Evangelho, Jesus sugere que tal ação deve ser perpetuada pelos seus discípulos, afinal a salvação é dirigida a todos que a recebem e, os que recebem, devem anunciar as maravilhas que Deus fez e faz em cada um.

     A Segunda Leitura, extraída da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios (1Cor 9,16-19.22-23), enfatiza, particularmente, o dever dos discípulos de testemunhar a proposta de libertação Jesus perante a todos. Porém, eles não devem ser guiados por interesses pessoais, mas pelo amor de Deus, do Evangelho e dos irmãos – “Em pregar o evangelho, oferecendo-o de graça, sem usar os direitos que o evangelho me dá. Assim, livre em relação a todos, eu me tornei escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível. Com os fracos, eu me fiz fraco, para ganhar os fracos. Com todos, eu me fiz tudo, para certamente salvar alguns. Por causa do evangelho eu faço tudo, para ter parte nele” (cf. 1Cor 9,18b-19.22-23).

    Imersos na Palavra desta Liturgia, sejamos autênticos discípulos que mantém viva sua esperança em Deus, através da pregação do Amor de Jesus Cristo, via testemunho da Palavra de Salvação. E que, propaguemos este mesmo Evangelho que nos libertou a todos aqueles que necessitam do sopro de esperança e de amor.

    Jesus curou muitos doentes de diversas doenças! Como me alegro do apostolado feito em nossos hospitais da Pró Saúde, com um atendimento humanizado, em nome de Cristo, para que possamos atender e restabelecer a saúde dos mais pobres. Isto é apostolado em nome de Cristo e da Igreja, levando saúde e esperança aos mais pobres e humildes, e não podemos, em nome do Evangelho, renunciar a esta vocação caritativa. Saudações em Cristo!

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