SOLENIDADE DA EPIFANIA DO SENHOR

    “Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer?” (cf. Mt 2,2).     

             Hoje, a Liturgia celebra a Solenidade da Epifania do Senhor, a manifestação de Jesus a todos os povos, em que “a verdade sublime que Deus veio para todos: todas as nações, línguas e povos são acolhidos e amados por Ele. Símbolo disso é a luz, que tudo alcança e ilumina” (cf. Pp. Francisco, 2019).

    A Primeira Leitura, retirada do Livro do Profeta Isaías (Is 60,1-6), o profeta expressa e exulta a Jerusalém que a luz e a glória do Senhor estão entre nós. Onde, a luz do Senhor é a que unifica os povos, dissipando todas as nuvens escuras que, outrora, envolvia em trevas a todos. Assim, todos “os povos caminham à tua luz e os reis ao clarão de tua aurora. Levanta os olhos ao redor e vê: todos se reuniram e vieram a ti; teus filhos vêm chegando de longe com tuas filhas, carregadas nos braços (…) proclamando a glória do Senhor”. (cf. Is 60,3-4.6d).

             No Evangelho de Mateus (Mt 2,1-12), concretiza a manifestação do Verbo Divino a todos os povos. Ora, o encontro do recém-nascido aos Magos do Oriente e aos pastores (pagãos e periféricos), concretiza a profecia do Antigo Testamento visto na Primeira Leitura. O Rei que nasce no meio da periferia, fora de qualquer palácio, apenas certifica que a salvação rejeitada pelos habitantes de Jerusalém, torna-se um dom de Deus a todos os homens e mulheres, sem acepção de etnia, crença… a qual, o maior intuito é atingir a Salvação a toda humanidade.

             A Segunda Leitura extraída da Carta de São Paulo aos Efésios (Ef. 3,2-3a.5-6), o apóstolo enfatiza a graça que todos os povos receberam, através da revelação do mistério de Deus. Afinal, a Salvação não está limitada somente aos “herdeiros” por precedência, mas a todos, pois “os pagãos são admitidos à mesma herança, são membros do corpo, são associados à mesma promessa em Jesus Cristo, por meio do Evangelho” (cf. Ef 3,6).

             Enfim, que através desta manifestação de Jesus Cristo que possamos vivenciar todos os dias deste ano a Salvação que ele proporciona através de sua encarnação. E que, finalmente, “as nações de toda a terra hão de adorar-vos, ó Senhor” (Sl 71).

    Saudações em Cristo!

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