SANTA CEIA – SERVIR AO PRÓXIMO

    Após quarenta dias de preparação chegamos no primeiro ato da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, mas não é uma ação qualquer. É o início da difusão do SERVIÇO para o AMOR, em que, na Última Ceia, Jesus, através da “transformação dos dons desta terra e o fazer-Se um só com os seus, para os transformar e inaugurar assim a transformação do mundo(Papa Bento XVI. Homilia Quinta-feira Santa 2011, https://noticias.cancaonova.com/mundo/homilia-de-bento-xvi-na-missa-de-quinta-feira-santa-no-vaticano/ acesso em 04 de abril de 2020).

             A entrega de Cristo não é somente dada na Cruz, na verdade, este é o ápice da entrega. O início dela é a Instituição do Serviço e da Eucarística rememorada na liturgia de hoje. Uma entrega de Amor total, só se inicia através do serviço ao próximo. Fato é que o Mestre fez-se nosso Servo, afinal “não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos” (Mc 10,45). E ainda completa “Se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz” (Jo 13, 13 – 15).

             E Jesus quis comer daquela ceia, “a Ceia em que o nosso Cordeiro se imolou”. “No desejo de Jesus, podemos reconhecer o desejo do próprio Deus: o seu amor pelos homens, pela sua criação, um amor em expectativa. O amor que espera o momento da união, o amor que quer atrair os homens a si, para assim realizar também o desejo da própria criação: esta, de fato, aguarda a manifestação dos filhos de Deus (cf. Rm , 19)” (Papa Bento XVI. Homilia Quinta-feira Santa 2011, https://noticias.cancaonova.com/mundo/homilia-de-bento-xvi-na-missa-de-quinta-feira-santa-no-vaticano/ acesso em 04 de abril de 2020).

             Hoje, também, “O Senhor – para que tenhamos a força de amar como ele, de confiar amorosamente no Pai como ele, de amar os irmãos como ele -, hoje, ele instituiu o Sacramento do amor, a Eucaristia. Hoje ele deixou-se ficar no Pão e no Vinho transfigurados pelo seu Espírito Santo, como sacramento do seu Corpo e Sangue, imolado e ressuscitado para ser nossa oferta ao Pai, nosso alimento no caminho e nosso penhor de ressurreição e vida eterna. (…)Comungar hoje do Corpo e do Sangue do Senhor é não somente unir-se a ele, mas estar disposto a ir com ele até a cruz e a morte!” (D. Henrique Soares da Costa; https://www.presbiteros.org.br/homilia-do-d-henrique-soares-da-costa-quinta-feira-santa/ – acesso em 04 de abril de 2020).

             Certos do caminho que nos conduz a perfeição, sejamos firmes em ser antes de tudo Servos do Amor. Que o Cristo Imolado, o Sacrifício da Reconciliação, seja o sustento na nossa Missão do Amor.

     

    Saudações em Cristo!

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