Relíquias dos Santos Pe. Pio e Pe. Leopoldo deixam o Vaticano

Os restos mortais dos Santos Pe. Pio de Pietrelcina e Pe. Leopoldo Mandić deixaram na manhã desta quinta-feira (11/02) a Basílica de São Pedro para voltar, respectivamente, para San Giovanni Rotondo – sul da Itália – e Pádua – nordeste da Península.

O Arcebispo Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização – dicastério vaticano responsável pela organização do Jubileu extraordinário da Misericórdia –, presidiu na manhã desta quinta-feira a missa de despedida das relíquias dois Santos confessores.

A vida de Pe. Leopoldo no silêncio de um confessionário

Foram muitos os fiéis que também neste último dia quiseram saudar os dois Santos da misericórdia. Dom Fisichella traçou a figura dos dois Capuchinhos comentando o Evangelho do dia, em que Jesus convida os discípulos a segui-lo, renegando a si mesmos, carregando a própria cruz:

“Pe. Leopoldo – bem o sabemos – em sua vida queria ser missionário, sobretudo entre os povos eslavos, para reconduzi-los à unidade. Queria ser um pregador e o Senhor pediu-lhe que renunciasse. Transcorreu sua vida no silêncio de um pequeno confessionário: um confessionário que nem mesmo o bombardeio sobre seu convento pôde destruir. O convento foi destruído sob o bombardeio da guerra. A única coisa que ficou de pé foi o confessionário de Pe. Leopoldo: este é o sinal de um chamado que foi capaz de seguir fielmente todos os dias, todos os dias!”

Pe. Pio: a Cruz é garantia de amor

Aí está a “dramaticidade da nossa vida” – prosseguiu Dom Fisichella –, todos os dias fazer nossa a Cruz de Jesus:

“Aí Pe. Pio é mais do que nunca um exemplo para nós. Escrevia: ‘Sei muito bem que a Cruz é penhor de amor, a Cruz é garantia de perdão’. E o amor que não é nutrido e alimentado e pela Cruz não é verdadeiro amor. Reduz-se a um fogo de palha. E a sua vocação foi a de carregar, impressa em seu corpo, a própria Paixão de Jesus. Jamais como para ele – e antes dele São Francisco – poderiam ser válidas as seguintes palavras do Apóstolo Paulo: “Carregamos sempre em nosso corpo a morte de Jesus; para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne, de modo que em nós opera a morte, mas em vós a vida’.”

O Ministério da Reconciliação que “estes dois frades capuchinhos viveram intensamente todos os dias, durante toda sua existência, não foi outra coisa senão carregar em si a morte, para que em nós pudesse ter lugar a vida do perdão e a vida nova da reconciliação com o Senhor Jesus”, concluiu o Dom Rino Fisichella.

Fonte: Rádio Vaticano

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