Quinto domingo de Páscoa

    Muitas moradas há na casa do Pai, ou seja, em nossas comunidades. Não devemos, porém, julgar os outros. Vemos as aparências, só Deus vê o coração. O fato de uma pessoa não fazer parte de nenhuma associação ou pastoral não significa estar desagradando a Deus.
    Há muitos serviços a fazer na casa do Pai, a começar pelos afazeres domésticos. Quem, também, assiste a um doente, em casa ou em um hospital, atende uma criança ou um idoso está construindo um edifício espiritual de excepcional valor diante de Deus. Exerce um sacerdócio santo, pois em Cristo oferece sacrifícios de louvor aceitáveis a Deus.
    O caminho que conduz a Deus será sempre o do dom de si que se concretiza no serviço prestado aos irmãos. Jesus falou muitas vezes sobre o dom da vida, o doar-se aos irmãos, mas os discípulos sempre manifestaram dificuldades para entender. Ele ensinou que o melhor lugar é aquele em que se pode servir o irmão, mais e melhor.
    Todo homem procura um sentido para sua vida, uma meta que facilitará sua caminhada para frente. Desde o começo, os que se proclamam cristãos orientaram sua caminhada em Jesus de Nazaré. A Igreja é sempre um modo de por em jogo a experiência de Deus em Jesus. Não é surpreendente que, na comum procura tateante do futuro, encontremos esta palavra de Jesus: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”? O próprio Jesus apresenta-se como Caminho. Ele não é simples ponto de passagem para a caravana humana. Não é simples encruzilhada, onde as pessoas, vindas de todos os horizontes, podem cruzar. Ele se propõe como Caminho da Vida, como o caminho do futuro.
    Experimentar Jesus como Caminho, Verdade e Vida é experimentar o Pai. Mais ainda: é ver o próprio Pai.
    O Pai age em Jesus e este, pelo Espírito Santo, vai agir na comunidade. Esta, por sua vez, está capacitada a fazer obras maiores do que as realizadas por Jesus, fazendo o projeto de Deus alcançar o mundo inteiro.

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