Pálio Arquiepiscopal evidencia a missão do pastor

 

Cerimônia de imposição do Pálio Arquiepiscopal aconteceu na Catedral Nossa Senhora Aparecida e reuniu centenas de pessoas para celebrar a continuidade da missão de dom Rodolfo Luís Weber
“Muito mais do que uma honra, é uma missão”. Foi assim que dom Rodolfo Luís Weber, arcebispo da Arquidiocese de Passo Fundo, iniciou sua fala depois do rito de imposição do Pálio Arquiepiscopal, celebrado neste domingo, 7, na Catedral Nossa Senhora Aparecida, com a presença do Núncio Apostólico, representante do papa no Brasil, dom Giovanni d’Aniello. “Agradeço a Deus e a Igreja por me confiar esta missão. Peço orações para que eu possa ser fiel àquilo que me foi confiado” pediu o arcebispo que acrescentou, ainda, a necessidade de evangelizar as comunidades. “Não podemos ter medo dos desafios que são inerentes à evangelização”.

Pálio Arquiepiscopal: evidência de missão

Confeccionado a partir da lã de duas ovelhas abençoadas pelo papa na memória litúrgica de Santa Inês, o Pálio Arquiepiscopal consiste em duas tiras de lã ornadas de seis cruzes pretas de seda. O arcebispo o usa sobre os ombros, tendo uma tira pendente no peito e outra nas costas. Esta forma e a matéria do qual é feito indicam a missão de pastor do arcebispo, que carrega a ovelha – povo de sua arquidiocese – nos ombros.  Aos arcebispos é confiado o Pálio para indicar sua autoridade em uma arquidiocese. Ele também quer indicar a comunhão do arcebispo com o Sumo Pontífice e com o Vaticano. Por isso, após a sua confecção, o Pálio é depositado junto ao túmulo de São Pedro até a Solenidade de São Pedro e Paulo, quando, então, é entregue pelo papa aos arcebispos. “O Pálio simboliza a unidade da Igreja com Roma. Significa, também, o pastoreio: evidencia o pastor que vai em busca da ovelha perdida. O arcebispo preside, na caridade, as igrejas da mesma Província e, por isso, está cuidando de toda a Arquidiocese, como o pastor que cuida de seu rebanho”, explicou o Núncio, durante a celebração.

Comunidade reunida

Centenas de pessoas se reuniram para participar do rito de imposição da insígnia que, no fim de junho, foi recebida por dom Rodolfo em Roma, das mãos de papa Francisco. Além da presença dos sacerdotes da Arquidiocese e de dom Ercílio Simon, bispo emérito de Passo Fundo, o episcopado gaúcho também esteve presente através de dom José Mario Stroeher, de Rio Grande, dom Antônio Keller, de Frederico Westphalen, dom Jaime Spengler, de Porto Alegre, dom Dadeu Grings, bispo emérito de Porto Alegre, dom José Gislon, de Erexim e dom Irineu Gassen, de Vacaria. A mensagem de dom Rodolfo, que foi centrada no evangelho de Lucas e na lembrança da vocação sacerdotal, comemorada no primeiro domingo de agosto, também foi dirigida ao clero. “Nesse dia que relembramos o ministério ordenado, é preciso lembrar que o nosso coração deve estar nos nossos valores. O tesouro dos sacerdotes é o povo que nos foi confiado. Esse é um valor eterno e é nisso que deve estar a nossa vivência”, ressaltou.

17º Plano Arquidiocesano da Ação Evangelizadora

Ainda, além da cerimônia de imposição do Pálio, a celebração deste domingo foi o momento escolhido pela Arquidiocese para realizar o lançamento do 17º Plano da Ação Evangelizadora. Construído a partir de um processo participativo que buscou analisar a realidade paroquial e arquidiocesana, o plano aponta as diretrizes para o triênio 2016-2019 e envolve todas as comunidades, pastorais e movimentos da Arquidiocese.

 

 

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