O ideal em Jesus de Nazaré

    Agradecimento a Deus, por não nos ter deixado em segundo plano, considerando e levando também sua graça e não nos afastando, de modo algum, como a melhor largada e saída de nossa existência, não se prescindindo do lugar da fé na comunidade, dos que confiam em Deus, permitindo que todos se envolvam na sua mesma vida, continuada, e não a de outrora. Cabe ao ser humano, sempre mais, uma reflexão, importando-se na melhor atitude, a partir de Jesus de Nazaré, não se separando jamais do mistério divino.

    A abertura ao infinito ou ao mistério do eterno, como criatura humana, ou na qualidade de ser que deseja caminhar na direção do definitivo, de ultrapassar a si mesmo, embora ser por si mesmo reduzido e irrelevante, pela condição humana, mas no pacto ou postulado da graça e pela vida, naquele em quem tudo consiste, por ser bondade deslumbrante e luminosa, ser infinito, nosso verdadeiro querer, desígnio da plenitude divina na pessoa humana, na realidade do mundo como um todo.

    Tudo, evidentemente, a partir de Jesus de Nazaré, ele que é a “palavra”, que é o “verbo”, pessoa que, dele e por ele, se vê fundir numa só coisa o mistério da obra redentora, inseparável, sendo a razão da existência das criaturas, de tudo que existe (cf. o prólogo do Evangelho de João). Consuma-se, portanto, a vontade daquele que o enviou, fiel desvelo, desde sempre e para sempre, fundamento inquestionável, no qual tudo se estabelece e se instaura, na esperança da plena reconciliação.

    Nossa conclusão, com o que, alhures, já disse: “Deus, no brilho de sua luz eterna, não abandona aqueles que nele confiam; ao contrário: Ele oferece a garantia de que cada pessoa carrega consigo, numa dádiva a nós e ao mundo, o segredo de sua vida como mistério, revelando-nos as razões de nossa existência. Ele, manso e humilde de coração, quer se fazer morada em nós com seu Espírito, ao mesmo tempo em que possamos acolher a paz, a qual Ele quer nos dar, compreendida no mistério da vida”. Assim seja!

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