No México são mais de 27 mil os desaparecidos

Através dos jesuítas, os pais dos 43 estudantes desaparecidos em Ayotzinapa fizeram chegar uma carta ao Papa Francisco.

Fontes próximas ao encontro entre os jesuítas e o Santo Padre, realizado no início da noite do último domingo, 14, na Nunciatura Apostólica em Cidade do México, confirmaram – segundo a imprensa local – que o tema dos direitos humanos foi abordado no encontro.

Os jesuítas entregaram um documento elaborado pelos pais dos estudantes desaparecidos, que o Papa teria lido e se emocianado, destacaram as fontes.

Consultado sobre o tema, o advogados dos pais dos jovens desaprecidos, Vidulfo Rosales, reconheceu a existência da carta, porém, indicou que não podia dar nenhum detalhe sobre o seu conteúdo.

Os pais dos desparecidos esperavam um encontro com o Papa, mas o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, afirmou que o Papa durante a viagem não manteria encontros privados com grupos específicos de vítimas da violência pois todos, disse, são bem-vindos à missa em Ciudad Juárez.

Assegurou que todos os encontros do Papa têm significado em âmbito nacional.

São mais de 27 mil os desparecidos no México, destacou Padre Lombardi, e o Papa deseja falar com todos.

“O Papa deseja fazer memória das vítimas da violência em conjunto, e todos os grupos que desejam vir podem vir, mas o Papa não pode manter encontros particulares”, reiterou Pe. Lombardi.

Durante a última coletiva de imprensa em Cidade do México na noite de terça-feira, os jornalistas perguntaram a Pe. Lombardi se o tema dos desaparecidos de Ayotzinapa fora abordado no encontro do Papa com os jesuítas, o porta-voz vaticano respondeu: “não tenho que dar informações sobre encontros privados do Papa. Se as pessoas que participam dão informações é um problema deles. Minha tarefa não é dar informação sobre o que o Papa diz com as pessoas em encontros privados, finalizou.

Fonte: Rádio Vaticano

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