Lisboa: Bispo das Forças Armadas e de Segurança invoca cristãos perseguidos por causa da sua fé

D. Rui Valério presidiu à procissão de Nossa Senhora da Saúde,que remonta ao século XVI

Procissão de Nossa Senhora da Saúde

O bispo das Forças Armadas e de Segurança presidiu este domingo à procissão de Nossa Senhora da Saúde, que percorreu várias ruas de Lisboa, uma tradição que remonta ao século XVI, rezando pelos cristãos que sofrem perseguições.

“Invocamos Nossa Senhora da Saúde, pedindo-lhe o bálsamo da consolação pelas irmãs e irmãos nossos que sofrem perseguição por causa da sua fé. Como nos tempos da igreja das catacumbas, também hoje os cristãos são os mais perseguidos por razões religiosas. Nossa Senhora da Saúde, não nos abandoneis, não abandoneis a Vossa Igreja que vos ama e em vós confia; não a desampareis”, disse D. Rui Valério, na saudação conclusiva da celebração, enviada à Agência ECCLESIA.

O responsável católico considerou que esta procissão representa “um maravilhoso testemunho de quanta humanidade e confiança preside ao desempenho da sua missão de defender e proteger Portugal e os portugueses”, recordando também os que estão em missões no estrangeiro.

Revela também até que ponto as nossas Forças Armadas e Forças de Segurança estão dispostas a ir e o que estão dispostas a fazer para garantir a defesa e a segurança dos cidadãos e de Portugal: se necessário for, estão dispostas a solicitar aos Céus ajuda e proteção junto de Vós, Senhora da Saúde. Reconheçamos, pois, o quão imensa é a dádiva das nossas Forças Armadas e Forças de Segurança a Portugal e aos portugueses”.

A mais antiga procissão da capital remonta a 1570 e assinala o fim do surto de peste que assolou Lisboa; incorpora as imagens de São Jorge, Sant’Ana, Santo António, Santa Bárbara, S. Sebastião e de Nossa Senhora da Saúde.

Esta manhã, D. Rui Valério presidiu à Missa em honra de Nossa Senhora da Saúde, na igreja de São Domingos, onde lembrou os “heroicos artilheiros que, no fatídico ano de 1570, ousaram elevar alto o seu olhar, não cederam à tentação do desânimo que a força devastadora da peste incutia, mas subiram ao elevado nível da confiança e suplicaram à Senhora da Saúde que protegesse e salvasse Lisboa, porto de abrigo, mas sobretudo porto de partida de tantos missionários pelas estradas do mundo”.

“Nossa Senhora, protegei-nos, contra a mesquinhez. Ajudai-nos a assumir os critérios e as medidas de Deus para construir um mundo à sua imagem e semelhança”, disse, na homilia enviada à Agência ECCLESIA.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here