Jesus, sarcedote misericordioso

Estamos caminhando para o encerramento do ano litúrgico. De acordo com a segunda leitura do trigésimo domingo do Tempo Comum, Jesus Cristo é o único sacerdote, ou seja, só Ele é mediador entre Deus e as pessoas. O texto está na segunda parte de Hebreus, cujo tema é: Cristo, sumo sacerdote digno de fé e misericordioso.
Os versículos 5-10 contrapõem o sacerdócio de Cristo ao do Antigo Testamento: Jesus não usurpou o sacerdócio, pelo contrário, o próprio Deus o declara seu Filho, sendo que seu sacerdócio é superior ao da antiga aliança: “Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec”. Os outros versículos (que não fazem parte da leitura deste domingo) mostram que Jesus é sumo sacerdote porque se apresentou a si próprio como oferta. E, mediante o sofrimento, obteve a salvação de todos.
O autor de Hebreus buscou confirmações bíblicas para provar a originalidade e unicidade do sacerdócio de Cristo. Ele supera e suprime o sacerdócio da antiga aliança por sua relação única com Deus: é Filho. Seu sacerdócio não se prende a instituição, mas assemelha-se ao de Melquisedec, sacerdote de origem desconhecida, do qual o patriarca Abraão reconhece a legitimidade, oferecendo-lhe seus dons.
O texto de Hebreus escolhido para a liturgia deste domingo enfatiza que Cristo, solidário em tudo com as pessoas, é o único mediador entre Deus e a humanidade, pois sua morte é o sacrifício que apaga nossos pecados e nos aproxima, de modo extraordinário e único, de Deus.
Precisamos refletir sobre este texto para perceber a profundidade de sua mensagem. Temos um caminho e um modo de vida que se mostra a nós e nos chama. Cabe a cada um de nós atender ao chamado  e caminhar com Cristo rumo ao Pai.

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