Imaculada Conceição de Nossa Senhora (8/12/23)

     Textos inspirantes: “Alegra-te, ó cheia de graça, o Senhor está contigo.” (Lc 1, 28).  “Encontraste graça diante de Deus.” (Lc 1, 30).  

    O Pai a escolheu, desde sempre, para torná-la Mãe do Salvador. Ela, somente ela, podia chamá-Lo (Jesus) de filho. Ela concebeu por obra do Espírito Santo. Ela foi a Arca da Aliança por nove meses e a formadora de Jesus feito homem. Maria foi a criatura mais agraciada, pois foi a Mãe Imaculada. Isto não foi merecimento, mas dom, graça de Deus. Ela foi preservada do pecado original pelos méritos de Jesus, o Redentor.

    A igreja a venera como a Imaculada Mãe do Senhor. Ela é criatura: a mais bela e santa que existiu. Por isso, o culto que a Igreja lhe atribui é o da hiperdulia, por ser a pessoa mais santa, depois de Jesus. O anjo Gabriel a saúda, afirmando: “encontraste graça diante de Deus.” Santa Isabel a saúda: “Como a Mãe do meu Senhor”. Ela, no entanto, se apresenta como a “Serva do Senhor”. De fato, ela serviu ao Pai, assumindo a missão materna. Foi sensível ao Espírito Santo, que a cobriu com sua graça. Ela se tornou a verdadeira Eva. Carl Gustav Jung, afirmou que a humanidade necessitava de um arquétipo de mulher. Pois bem, este arquétipo de mulher é Maria: a Imaculada, diante de todas as Evas e Adãos.

    A doutrina da santidade especial e original de Maria, começou no Oriente e, chegou ao Ocidente mais tarde. Santo Tomás se opôs ao privilégio, alegando três argumentos: um deles, o da universalidade do pecado e da redenção. Foi combatido, teologicamente, por Duns Scotus. Dizia este que, Maria foi remida por Cristo, sendo concebida, sem pecado e assim salva, pelo sangue do Filho.

    Em 1954, o papa Pio XII, proclamou, como dogma de fé, a doutrina da Imaculada Conceição de Maria. A igreja vibrou. De fato, ela é intercessora especial nossa. Preclaro da nova humanidade. A igreja professa esse dogma, e a reconhece como a maior Serva do Senhor. Temos, portanto, muitíssimo a aprender dela, como Mãe do Senhor, sua melhor discípula. (cf Dicionário Informativo Bíblico, Teológico e Litúrgico. José kitynia Jorge. Ed. Atomo. Pg. 237).

    Quem quiser aprender mais de maria, imite-a, como discípula de Cristo. Leia, com fervor, (Jo 2, 1-12; 19, 25); (Lc 1, 26; 1, 46-56). Sim, é preciso redescobrir, melhor, a grandeza de Maria, no projeto de salvação. Na crucificação de Jesus, ela estava junto à Cruz. Em Pentecostes, também. Em todas as aparições marianas: Lourdes, Fátima, Guadalupe, Aparecida, etc… ela continua a mostrar seu amor à Igreja. A todos(as).

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