Igrejas são fechadas para evitar propagação de coronavírus

O governo da China fechou as igrejas católicas em várias cidades do país e pediu o cancelamento de todas as Missas diárias e pelo Ano Novo Lunar, como medida para evitar a propagação do raro vírus da pneumonia, conhecido como coronavírus, que tem colocado em alerta o sistema de saúde.

O vírus, batizado com o nome 2019-nCoV, gera uma doença semelhante a pneumonia e foi detectado no país asiático em dezembro, na cidade de Wuhan. Segundo detalham meios internacionais, esta rara pneumonia teria sido gerada em um mercado de carne e peixes, onde também teria animais vivos, como répteis e roedores.

Acredita-se que a doença foi gerada por algum animal e tenha sofrido mutação até que foi transmitida de humano para humano. As últimas informações assinalaram que o vírus provocou a morte de 17 pessoas e 470 casos de infecção.

Por causa de sua rápida propagação, as autoridades temem outra pandemia como a gerada pela SARS (síndrome respiratória aguda e severa), entre novembro de 2002 e julho de 2003, quem chegou a 37 países e matou mais de 750 pessoas.

Como parte das medidas adotadas pelo governo para evitar uma propagação mais rápida perto das celebrações do Ano Novo Lunar, as igrejas católicas de Wuhan, Hankow, Wuchang foram temporariamente fechadas, assinala ‘Asia News’. Além disso, as Missas diárias e pelo Ano Novo foram canceladas.

Os sacerdotes aconselham os fiéis para que sempre usem máscaras protetoras e rezem para que Wuhan renasça depois desta dificuldade.

Enquanto isso, o coronavírus se espalhou a outras partes da Ásia e do resto do mundo, registrando os primeiros casos de infecção em Macau, Taiwan e Estados Unidos. Outros países que já enfrentam esta doença são Tailândia, Vietnã, Japão, Coreia do Sul, Austrália e Filipinas.

Segundo detalha ‘Asia News’, especialistas de Hong Kong e Reino Unido assinalam que “o número real de infecções na China poderia ser de pelo menos 1700 e não cerca de 400, segundo revelaram as autoridades”.

Além disso, a agência comenta que criticaram a estrutura piramidal no controle da infecção, que atrasa a comunicação e as medidas médicas nos possíveis casos relatados; assim como a negligência nos hospitais na China, que causou o contágio de 15 membros da equipe médica.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.

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