Mariangela Jaguraba – Vatican News
Na saudação aos fiéis de língua italiana, no final da Audiência Geral desta quarta-feira (24/01), o Papa Francisco recordou que no próximo sábado (27/01), celebra-se o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.
Que a memória e a condenação daquele extermínio horrível de milhões de judeus e pessoas de outras religiões, ocorrido na primeira metade do século passado, ajudem todos a não esquecer que a lógica do ódio e da violência nunca pode ser justificada, pois nega a nossa própria humanidade. A própria guerra é uma negação da humanidade: uma negação da humanidade. Não nos cansemos de rezar pela paz, pelo fim dos conflitos, para que se calem as armas e pela ajuda às populações exaustas. Penso no Oriente Médio, na Palestina, em Israel, penso nas notícias inquietadoras que chegam da martirizada Ucrânia, especialmente nos bombardeios que atingiram locais frequentados por civis, semeando morte, destruição e sofrimento. Rezo pelas vítimas e pelos seus entes queridos e imploro a todos, especialmente a quem tem responsabilidade política que proteja a vida humana, pondo fim às guerras. Não nos esqueçamos: a guerra é sempre uma derrota, sempre. Só “vencem”, entre aspas, os fabricantes de armas.
A seguir, Francisco recordou que a Igreja celebra, nesta quarta-feira, a memória litúrgica de São Francisco de Sales, Doutor da Igreja, mestre da vida espiritual. Recordemos que tudo “pertence ao amor”, disse o Papa. São Francisco de Sales “ensinou que a perfeição cristã é acessível a cada pessoa, qualquer que seja o seu estado de vida e condição social. Que vocês também possam viver as condições em que se encontram como caminhos de santidade, a serem percorridos com confiança no amor de Deus”. “Que os seus ensinamentos espirituais nos ajudem a superar os vícios para alcançar a plenitude do amor divino”.
Na saudação aos fiéis de língua espanhola o Papa recordou que se celebra no Hemisfério Norte a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. “Que o Apóstolo Paulo, de quem amanhã recordaremos a Conversão, nos exorte a trabalhar juntos e com generosidade na construção do único e indivisível corpo de Cristo”.