Empreendedorismo cristão

    O motivo da fé é levar adiante uma proposta que nos contagiou por inteiro, ou seja: um empreendimento. Qualquer empresa que se preze possui em suas origens a motivação de sua existência, razão e causa de suas ações. Assim, uma empreitada de fé há de ser igualmente uma ação com claros objetivos de crescimento, lucro, resultados que satisfaçam a todos que se somam neste afã, ideal que os motiva. A Igreja, portanto, é também uma empresa, nos moldes que aqui pincelamos.
    Nesta empresa o lucro vai além do tilintar de moedas humanas. É muito mais sonante, pois faz cantar corações e inundar de júbilo o espirito de seus operários mais afeitos aos seus mistérios e afoitos nos desafios de seus turnos de trabalho constante. Quem descobre o valor dessa “moeda perdida” e a encontra, “reúne vizinhas e amigas, para dizer: ‘Alegrem-se comigo! Eu encontrei a moeda que tinha perdido’ e os anjos de Deus sentem a mesma alegria”… O valor de um empreendimento com tais referências não está na especulação humana de seus investimentos, mas na compreensão de que maior riqueza e moedas mais preciosas são aquelas que nos proporcionam os dividendos celestiais, os lucros da verdadeira alegria.
    Encontrar essa moeda e compreender que nossa missão vai além de uma tarefa circunstancial, uma obrigação com direitos e benesses trabalhistas, onde valorizamos sempre mais nossos direitos do que nossos deveres. Somos, sim, operários do Reino, em busca mais do crescimento, do que dos dividendos dessa empresa. Nem por isso, exercemos um trabalho escravo, ou tecnocrata ou excessivamente extenuante ou explorador ou alhures… Quem se dispõe a arregaçar as mangas em função desse empreendimento divino há de, primeiramente, estar apto a desempenhar suas funções com alegria e gratuidade d´alma. “Quem põe a mão no arado, não olha para trás”. Abandona, por primeiro, as decepções e frustrações de empreendimentos mal sucedidos no passado e contempla com alegria os vastos campos da semeadura que Deus lhe confiou como tarefa futura. Na empresa divina não falta trabalho. Nem se atrasam os salários, a porção do “sal” que dá sentido à própria vida.
    Pudessem nossos dirigentes empresariais transpor para seus empreendimentos tais focos de motivações: o trabalho e a dignidade humana. Eis o que nos dizia “Gaudium et Spes”, uma das memoráveis constituições pastorais do Concílio Vaticano II: “Nas empresas econômicas associam-se pessoas, isto é, homens livres e responsáveis, criados à imagem de Deus. Por isso, consideradas as tarefas de cada um, proprietários ou empregadores, dirigentes ou operários, e resguardada a necessária unidade de direção do empreendimento, promova-se de maneira a ser devidamente determinada a participação ativa de todos na gestão das empresas” (GS 427). É espantosa a atualidade desse conselho, num mundo onde os empreendimentos humanos deixam de lado princípios éticos, morais e cristãos, para realçar duas únicas metas: produção e lucratividade. “Hipócritas! – diria Jesus. Vocês sabem interpretar o aspecto da terra e do céu (se vai chover ou fazer calor – se o investimento será ou não rentável). Como é que vocês não sabem interpretar o tempo presente… o que é justo?” (Lc 12, 56-57). Quando nossos empreendimentos humanos terão como meta a lucratividade coletiva, o bem estar do irmão, o sucesso que provocou a alegria daqueles setenta e dois discípulos; aqueles que compreenderam o poder de domínio e transformação que sua fé – e não seu trabalho sem motivação – proporcionava ao mundo? Pois o empreendimento que Deus nos confiou ainda é o mesmo: transformar o mundo com nossa ação e presença.
    EMPREENDEDORISMO CRISTÃO
    O motivo da fé é levar adiante uma proposta que nos contagiou por inteiro, ou seja: um empreendimento. Qualquer empresa que se preze possui em suas origens a motivação de sua existência, razão e causa de suas ações. Assim, uma empreitada de fé há de ser igualmente uma ação com claros objetivos de crescimento, lucro, resultados que satisfaçam a todos que se somam neste afã, ideal que os motiva. A Igreja, portanto, é também uma empresa, nos moldes que aqui pincelamos.
    Nesta empresa o lucro vai além do tilintar de moedas humanas. É muito mais sonante, pois faz cantar corações e inundar de júbilo o espirito de seus operários mais afeitos aos seus mistérios e afoitos nos desafios de seus turnos de trabalho constante. Quem descobre o valor dessa “moeda perdida” e a encontra, “reúne vizinhas e amigas, para dizer: ‘Alegrem-se comigo! Eu encontrei a moeda que tinha perdido’ e os anjos de Deus sentem a mesma alegria”… O valor de um empreendimento com tais referências não está na especulação humana de seus investimentos, mas na compreensão de que maior riqueza e moedas mais preciosas são aquelas que nos proporcionam os dividendos celestiais, os lucros da verdadeira alegria.
    Encontrar essa moeda e compreender que nossa missão vai além de uma tarefa circunstancial, uma obrigação com direitos e benesses trabalhistas, onde valorizamos sempre mais nossos direitos do que nossos deveres. Somos, sim, operários do Reino, em busca mais do crescimento, do que dos dividendos dessa empresa. Nem por isso, exercemos um trabalho escravo, ou tecnocrata ou excessivamente extenuante ou explorador ou alhures… Quem se dispõe a arregaçar as mangas em função desse empreendimento divino há de, primeiramente, estar apto a desempenhar suas funções com alegria e gratuidade d´alma. “Quem põe a mão no arado, não olha para trás”. Abandona, por primeiro, as decepções e frustrações de empreendimentos mal sucedidos no passado e contempla com alegria os vastos campos da semeadura que Deus lhe confiou como tarefa futura. Na empresa divina não falta trabalho. Nem se atrasam os salários, a porção do “sal” que dá sentido à própria vida.
    Pudessem nossos dirigentes empresariais transpor para seus empreendimentos tais focos de motivações: o trabalho e a dignidade humana. Eis o que nos dizia “Gaudium et Spes”, uma das memoráveis constituições pastorais do Concílio Vaticano II: “Nas empresas econômicas associam-se pessoas, isto é, homens livres e responsáveis, criados à imagem de Deus. Por isso, consideradas as tarefas de cada um, proprietários ou empregadores, dirigentes ou operários, e resguardada a necessária unidade de direção do empreendimento, promova-se de maneira a ser devidamente determinada a participação ativa de todos na gestão das empresas” (GS 427). É espantosa a atualidade desse conselho, num mundo onde os empreendimentos humanos deixam de lado princípios éticos, morais e cristãos, para realçar duas únicas metas: produção e lucratividade. “Hipócritas! – diria Jesus. Vocês sabem interpretar o aspecto da terra e do céu (se vai chover ou fazer calor – se o investimento será ou não rentável). Como é que vocês não sabem interpretar o tempo presente… o que é justo?” (Lc 12, 56-57). Quando nossos empreendimentos humanos terão como meta a lucratividade coletiva, o bem estar do irmão, o sucesso que provocou a alegria daqueles setenta e dois discípulos; aqueles que compreenderam o poder de domínio e transformação que sua fé – e não seu trabalho sem motivação – proporcionava ao mundo? Pois o empreendimento que Deus nos confiou ainda é o mesmo: transformar o mundo com nossa ação e presença.

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