Domingo de Páscoa

    Chegamos à Festa mais significativa do cristianismo. É a passagem de um longínquo passado para a chegada da novidade do Reino de Deus, reino da vida, fruto da paixão e da morte de Jesus Cristo. A marca principal é entendida como saída das trevas, do erro, para deixar a luz brilhar no coração de cada pessoa. Não é um fato apenas externo, social e comercial, mas de intimidade com Deus.

    Agora é dizer para todas as pessoas uma “Feliz e Santa Páscoa”, fazendo reinar a paz duradoura, de superação de guerras e violências, que eliminam vidas insanamente. As forças das trevas, isto é, as atitudes desumanas nunca podem dominar a vida. Na dinâmica da fé, quanto mais humanos formos, mais divinos estamos sendo. Ser desumano com as pessoas é não ser divino.

    Toda a criação foi projetada para construir o bem, para assim fazer um encontro fraterno com o Criador, que é Deus da vida. Essa realidade é proclamada no Tempo da Páscoa ao evidenciar a ressurreição de Jesus Cristo, que venceu a morte com a plenitude da vida. Com isto podemos dizer que a Páscoa é todo dia, presente na história concreta de todos, principalmente nas pessoas de fé.

    A vida tem dimensão humana, mas com possibilidade de ser também divina. É por isto que o Apóstolo Paulo fala aos colossenses: “alcanças as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus; aspirai as coisas celestes e não as coisas terrestres” (Cl 3,1-2). Então, cada pessoa tem uma história de construção, com marcas de fragilidades, mas com capacidade e esperança de contato com Deus.

    É importante celebrar a Páscoa como verdadeira saída da escuridão desesperadora da morte para viver a fé de forma clara e inabalável. É também uma realidade que vai muito além da páscoa de negócios fortemente motivada pela mídia e pelo ovo de chocolate, tão evidenciado pela cultura comercial dos últimos tempos. Na verdade, isso obscurece o seu real sentido com dimensão de fé.

    Com a reflexão do Domingo da Páscoa, começa uma nova e bonita fase na vida dos cristãos, um período de reafirmação dos compromissos comunitários e de encontro de uns com os outros. É tempo de muita esperança, porque a fé ficou mais robustecida com o acontecimento da ressureição de Jesus Cristo, abrindo perspectivas novas e fundamentadas nos princípios da Palavra do Senhor.

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