A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nomeou, na segunda-feira, 4 de abril, o arcebispo metropolitano de Manaus (AM), dom Leonardo Ulrich Steiner, como o novo presidente da Comissão Episcopal Especial para a Amazônia. Dom Leonardo concluirá o mandato referente ao quadriênio 2019-2023.
A definição quanto à nova presidência da Comissão deve-se à renúncia apresentada pelo então presidente, o cardeal Cláudio Hummes. Ele foi nomeado presidente da Comissão para a Amazônia em 2019. Agora, em 2022, apresentou sua renúncia por motivos de saúde.
Conheça os membros da Comissão Episcopal Especial para a Amazônia da CNBB:
Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM – Presidente
Dom Erwin Kräutler, CPPS – Secretário
Dom Roque Paloschi
Dom Evaristo Pascoal Spengler, OFM
Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira, SDV
Assessora: Ir. Maria Irene Lopes dos Santos
Biografia
Dom Leonardo Ulrich Steiner nasceu no dia 6 de novembro de 1950 em Forquilhinha (SC). Ingressou na Ordem dos Frades Menores (OFM) no dia 20 de janeiro de 1972, quando foi admitido no Noviciado da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil.
Cursou Filosofia e Teologia em Petrópolis (RJ), de 1973 a 1978, quando os dois cursos eram integrados. Foi ordenado padre pelas mãos do cardeal Paulo Evaristo Arns, seu primo, no dia 21 de janeiro de 1978, em sua cidade natal. Por sua formação pedagógica, assumiu trabalhos na área da educação, compondo os quadros de professores das suas casas de formação. De 1981 a 1982, concluiu o curso de Pedagogia, e de 1987 a 1994 tornou-se “mestre de noviços”. A partir de 1995, o frei Ulrich se transferiu para o Pontifício Ateneu Antoniano, em Roma, onde fez mestrado e doutorado em Filosofia.
De 1999 a 2003 exerceu a função de secretário geral do Pontifício Ateneu Antoniano. De volta ao Brasil, frei Ulrich foi nomeado vigário da paróquia do Senhor Bom Jesus, Curitiba (PR), onde também passou a lecionar na Faculdade de Filosofia São Boaventura.
Dom Leonardo Steiner foi nomeado bispo em 2 de fevereiro de 2005 pelo Papa João Paulo II para a prelazia de São Félix do Araguaia (MT), sucedendo a dom Pedro Casaldáliga. Foi ordenado bispo no dia 16 de abril do mesmo ano, em Blumenau (SC), pelo cardeal Paulo Evaristo Arns, adotando como lema episcopal “Verbum Caro Factum” que quer dizer “Verbo feito carne”.
De 2007 a 2011, foi membro da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e vice-presidente do regional Oeste 2 da entidade, onde também foi bispo referencial para os presbíteros, para o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e para os jovens.
No dia 10 de maio de 2011 foi eleito secretário-geral da CNBB, durante a 49ª Assembleia Geral. Em 21 de setembro daquele ano, o Papa Bento XVI o nomeou bispo auxiliar da arquidiocese de Brasília (DF).
Dom Leonardo foi eleito como membro delegado pela CNBB para participar como padre sinodal da 13ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, realizada em Roma de 7 a 28 de outubro de 2012, com o tema “A Nova Evangelização para a transmissão da fé cristã”.
No dia 20 de abril de 2015, foi reeleito secretário-geral da CNBB. Ao lado do cardeal Sergio da Rocha e de dom Murilo Krieger, dom Leonardo mobilizou toda a Igreja no Brasil para a reforma da sede nacional da CNBB, em Brasília. Seu mandato foi concluído no dia 10 de maio de 2019. Em 2020, foi nomeado arcebispo da arquidiocese de Manaus (AM).