A China apresentou um protesto diplomático contra os Estados Unidos por causa do mais recente relatório da Comissão da Liberdade Religiosa Internacional, em que Pequim é acusada de “violações sistemáticas” contra cristãos, budistas e muçulmanos.
Este relatório é acompanhado de um conjunto de recomendações para que Washington tenha em consideração, na sua política externa, a falta de liberdade religiosa num conjunto de países, em que se destacam, além da China, a Coreia do Norte, Arábia Saudita, Myanmar, Birmânia, Nigéria, República Centro-Africana e a Eritreia.
Em todos estes países, segundo se pode ler no referido documento, a prática da liberdade religiosa é “limitada” ou, até, “inexistente”.
A fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), assinala em comunicado enviado à Agência ECCLESIA que a reação por parte do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China ocorre “numa altura em que são cada vez mais frequentes as notícias que chegam deste país em relação à perseguição a comunidades cristãs”, nomeadamente por causa de demolições de templos ou de símbolos religiosos.
“Na China, os cristãos que se mantém fiéis ao Vaticano são muitas vezes perseguidos, vivendo por isso a sua prática religiosa na clandestinidade, sendo inúmeros os fiéis, sacerdotes e até bispos que se encontram detidos ou sob vigilância das autoridades de Pequim”, refere a AIS.
Fonte: Agência Ecclesia