No Dia das Mães, também homenageamos aquelas mães que perderam um filho, seja por aborto, desaparecimento ou morte.
Neste 10 de maio celebramos todas as mães, mesmo aquelas que não estão mais conosco; Celebramos a sua dedicação diária a nós, uma dedicação que nasce do amor e que de outra forma não seria possível.
No entanto, também vale a pena focar naquelas mulheres que são mães e que tiveram que seguir em frente com a dor de perder um filho, seja por uma morte, um aborto ou mesmo aquelas mães que procuram inatingivelmente os seus filhos desaparecidos sem saber se eles ainda estão vivos.
Lamentando a perda
A Aleteia conversou com Adriana Tejada , psicóloga, tanatóloga e mãe, que comentou que não há dor maior do que a perda de um filho, já que não existe sequer um prazo para essa perda.
Além disso, acrescentou que a mãe sofre de forma particular com a ausência do filho devido ao vínculo que se forma entre eles, desde o útero.
“É da natureza de ser mãe cuidar do filho, então é preciso levar em conta que: uma mãe que vai passar esse dia sem o filho deve passar pelo processo de luto, até chegar a aceitar uma nova realidade. “sem seu filho.”
Uma forma de homenagear e acompanhar
Se conhecemos uma mãe que carrega a dor de uma perda, precisamos ser cautelosos com nossos comentários e com a forma como os abordamos.
Dois fatores que irão influenciar profundamente a forma como a mãe irá vivenciar esta e outras datas marcadas são o tempo e a idade da mãe no momento da perda, uma vez que ambas as coisas irão impactar na fase de luto em que ela se encontra. No entanto, se este for o primeiro ano sem o seu filho, pode esperar que seja especialmente difícil.
Portanto, uma forma adequada de homenagear e acompanhar uma mãe nessa condição é -principalmente- a empatia, explica nossa especialista.
O mais aconselhável para acompanhar uma mãe que perdeu um filho é perguntar-lhe o que ela gostaria de fazer naquele dia: visitar a urna ou o túmulo do filho? Vai comer em algum lugar?
Ser mãe é um verdadeiro presente
Em muitas ocasiões acredita-se que quem não conseguiu dar à luz, por aborto, não “se tornou mãe”, assim como quem perdeu um filho. A verdade é que toda mulher que concebeu é mãe e merece ser lembrada e celebrada.
Adriana comenta que, geralmente, “a celebração das mães” está associada a um momento de celebração; Porém, comemorar também pode ser atribuído ao “estar” acompanhando cada mãe.
Existem muitas formas de comemorar, dependendo das circunstâncias e do momento em que acontece.
Modelo para todas as mães
Finalmente, é uma data em que podemos recorrer a Maria, especialmente a todas aquelas mães que sofrem com a perda de um dos seus filhos.
Maria viu o seu filho ser perseguido, torturado e crucificado; Ou seja, ele também teve seu luto e passou por todas as fases do luto em relação ao filho.
Neste 10 de maio, aproximemo-nos da Matéria Dolorosa , que através da sua dor nos lembra que está presente com cada uma daquelas mães que podem se sentir desoladas, a quem transmite a sua força de doce mãe.
