Aproxima-se a celebração do Natal

    Paulatinamente vai se dissipando, na sociedade contemporânea, o “clima” de cristandade e do testemunho público da fé em Jesus Cristo e em Sua Igreja. Diversos são os fatores que provocaram uma paganização dos costumes, antes religiosos. Exemplo clássico são as festas de Natal, eventos nos quais onde a pessoa do Menino Jesus desaparece em favor de uma figura mítica, sem lastros na nossa história, e que nada significa em termos de fé: um velho de barbas brancas, na neve, trazendo presentes num saco às costas, ou puxando um trenó conduzido por gamos. Soa no mínimo incoerente o fato de, num país tropical, os shoppings centers se adornarem com pinheiros enfeitados de algodão simbolizando neve, e cheios de bolas reluzentes, mas ninguém se atenta para isso, tamanha a aculturação que visa ao consumismo. Contraditoriamente, o dono da festa, o Menino Jesus permanece desconhecido, sem qualquer referência a Sua pessoa. A própria “árvore de natal”, mais fácil de ser encontrada e de custo menor, substitui o Presépio e as figuras santas do Menino Jesus, de Maria e de José! Nem um anjo sequer, para lembrar o Mistério do Natal!  Quando muito, vê-se uma estrela de cauda pendurada em algum lugar. O que dizer, então, da coroa do advento? Esse símbolo cristão, tão rico em significado, não é sequer encontrado nas lojas que expõem os mais suntuosos enfeites natalinos para a venda. A figura do velhinho de ar bondoso e os adornos que fazem memória à neve ocupam o lugar principal, encantando e seduzindo adultos e crianças.  Repete-se, sem qualquer julgamento crítico, a colonização da nossa cultura, como na quaresma, em que num país onde abundam rios de água doce, come-se um peixe inexistente em nossas plagas: o bacalhau! Chegamos, pois, a uma situação paradoxal: recuperar o sentido cristão do Natal: dizer que Jesus Cristo existe, que Jesus Cristo está vivo e está no meio de nós para nos ensinar o amor e o perdão! São esses os presentes de que nossa sociedade está tão carente.

     

     

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