Ano da misericórdia

    No dia 8 de dezembro passado, em que se celebra a Imaculada Conceição de Maria, o Papa Francisco abriu a Porta Santa, dando início ao Ano da Misericórdia.
    O mundo está numa fase de violência enorme e descabida. A paz está sendo difícil de se estabelecer e a melhor forma de conquistarmos a paz é praticando o perdão, a misericórdia.
    A porta Santa aberta pelo Papa simboliza o perdão de Deus para a humanidade.
    A Igreja, segundo as sábias palavras de nosso Santo Padre, precisa desse momento extraordinário de misericórdia. O mundo passa por profundas mudanças e a Igreja é chamada a contribuir com a paz, testemunhando a proximidade de Deus em nosso meio.
    Olhamos para Deus quando refleti mos sobre o conteúdo do Evangelho. Jesus é a misericórdia de Deus feito homem. Ele torna visível o grande mistério do amor trinitário de Deus.
    Celebrar a misericórdia é colocar Jesus Cristo, o Deus misericordioso, no centro de nossa vida e de nossa comunidade. Isto nos faz experimentar na nossa vida o toque doce e suave do perdão de Deus, a sua presença entre nós, principalmente nos momentos mais difíceis.
    O Ano da Misericórdia é uma oportunidade privilegiada para que aprendamos a escolher unicamente “aquilo que a Deus mais agrada”. E o que agrada a Deus é o perdão que Ele dá a cada um de nós, esperando que, por nossa vez, também perdoemos a nossos irmãos.
    Se cada um de nós, em particular, e todos, em conjunto sentirmos o amor de Deus e aprendermos com Ele a amar os nossos irmãos, poderemos construir um mundo melhor.
    O Papa termina sua explanação sobre este Ano de Misericórdia com estas sábias palavras: “Que cada um de nós faça experiência da misericórdia de Deus para ser testemunha daquilo “que agrada mais a Ele”. É ingênuo acreditar que isto possa mudar o mundo? Sim, humanamente falando, é tolice, mas “aquilo que é loucura de Deus é mais sábio que os homens e aquilo que é fraqueza de Deus é mais forte que os homens” (1Cor l,25)”.
    Podemos também nos lembrar das palavras do anjo Gabriel a Maria: “Para Deus, nada é impossível”. Só que Ele quer precisar da nossa participação e podemos aproveitar esta oportunidade que o Espírito Santo induziu o Papa Francisco a criar, para darmos o melhor de nós mesmos na construção de um mundo de paz, misericórdia, amor e plena felicidade. Bom ano da misericórdia! Não adianta discursos bonitos se não o vivemos na prática concreta, de amar a todos e parar com as malditas manias de perseguição.

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