ACN inicia campanha de Natal 2022

A cada projeto que a ACN apoia, milhares de pessoas, a quem as luzes do Natal ainda não chegaram, são beneficiadas. Neste ano, a campanha de Natal inclui três diferentes realidades no Brasil, no Líbano e na Síria

 A fundação pontifícia ACN – Ajuda à Igreja que Sofre – iniciou a tradicional campanha de Natal. Neste ano, os projetos são “O presente da acolhida”, aqui no Brasil; e outros dois projetos no Oriente Médio: “O remédio do amor”, no Líbano; e “Medidas desesperadas”, na Síria.

O presente da acolhida – Brasil

“Acolher e alegrar meninos e meninas de rua” essa é a missão da iniciativa “O presente da acolhida”, promovida pela congregação das Filhas do Amor Divino, que acontece em Nova Cruz, a pouco mais de 100 quilômetros de Natal, no Rio Grande do Norte. Nesta ação, 26 crianças são acolhidas para receberem alimentação, participarem de atividades educativas, recreativas e momentos de oração. Além disso, o projeto tem como um dos objetivos melhorar o relacionamento das crianças com suas famílias, procurando por seus pais e oferecendo orientação familiar. As irmãs também estão à frente da Pastoral do Menor na paróquia da cidade, atendendo outras 110 crianças.

No entanto, há diversas situações de pobreza que impedem o avanço e aprimoramento dos projetos. Mas, as irmãs não desistem, porque contam também com a ajuda da ACN para continuarem o trabalho. Contando com os seus benfeitores, a ACN respondeu sim a mais de 240 religiosas que esperam por ajuda em todo o Brasil.

O remédio do amor – Líbano

A iniciativa tem como objetivo ajudar os libaneses, visto que os acontecimentos dos últimos dois anos tiveram um impacto devastador. Como consequência, mais de 70% da população vive na pobreza. Além disso, desde outubro de 2019, o país tem sido assolado por uma crise econômica, financeira e sociopolítica agravada pela pandemia de Covid-19 e pela explosão de 4 de agosto de 2020, no porto da capital Beirute.

Outro agravante é que a economia, que anteriormente dependia fortemente de importações, viu um enorme declínio no comércio e suprimentos. Além do mais, a produção doméstica está paralisada por restrições governamentais, pesada tributação sobre os produtores restantes na cadeia de suprimentos e escassez maciça de recursos básicos, como eletricidade, gasolina e remédios. Muitos dos principais hospitais do país anunciaram seu fechamento, colocando em risco a vida de muitos pacientes.

As Irmãs Franciscanas da Cruz, que administram um hospital psiquiátrico no Líbano e atendem 2.500 pacientes, sendo a maioria crianças que foram abandonadas pelas próprias famílias, também estão sendo afetadas pela falta de recursos para a compra de medicamentos. Isso é uma tragédia para os pacientes psiquiátricos, já que alguns podem até morrer sem o remédio do qual dependem. “Algumas famílias nos dizem: ‘Se ele morrer, apenas me avise’”, conta Rachel Njeim, uma das enfermeiras do hospital.

Medidas desesperadas – Síria

A crise econômica e social na Síria é mais profunda do que nunca. Mesmo após 11 anos da eclosão da guerra que matou centenas de milhares de pessoas, milhões de deslocados e cidades inteiramente destruídas, o país enfrenta um verdadeiro desespero, como é o caso do casal Shiraz e Krikor, um casal surdo e mudo que vive em Alepo, na Síria. “Antes da guerra, eu costumava ter minha própria oficina mecânica. Hoje eu tenho um emprego em um restaurante onde lavo a louça. Por causa da inflação, não consigo comprar comida com meu pobre salário. Na maioria das vezes eu trago restos de comida do restaurante”, explica Krikor.

A família agradece aos benfeitores da ACN. “Sem o apoio da ACN, teríamos um triste fim. Também estamos muito contentes que nossa paróquia está ajudando na educação dos nossos filhos. Somos eternamente gratos ao nosso sacerdote que enriquece nossa vida espiritual e nos aproxima de Deus. Agradecemos aos benfeitores da ACN, que ajudam o Padre Hugo a dar o seu melhor para que vivamos com dignidade.”, diz o casal.

Shiraz e Krikor fazem parte das 90% da população que vive abaixo da linha da pobreza. Mas este não é o único problema do país. Metade da população Síria, que era de 23 milhões no início do conflito, fugiu de suas casas. Cerca de 5,5 milhões deles estão vivendo como refugiados, enquanto 6,7 milhões estão deslocados internamente.

Para participar da Campanha de Natal de 2022 da ACN-Brasil, acesse o link: https://www.acn.org.br/natal-2022/, para: 

“O presente da acolhida” – A contribuição pode ajudar a garantir um Natal mais feliz para as milhares de crianças que são ajudadas por religiosas em todo o Brasil.

“O remédio do amor” – Cada caixa do medicamento para os pacientes do hospital psiquiátrico custa R$ 98. A ACN prometeu ajudar com 4.109 caixas desses remédios.

“Medidas desesperadas” – Sem a sua ajuda não é possível socorrer mais famílias como a de Shiraz e Krikor. Faça a sua doação e permita à ACN ajudar ainda mais famílias sírias neste Natal.

 

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