“O perdão é o instrumento colocado nas nossas frágeis mãos para alcançar a serenidade do coração.” (Misericordiae Vultus, 9)
Um dos resultados do Sínodo dos Bispos, em Roma, foi que a preparação para o casamento cristão deve receber mais atenção na Pastoral e que também os casais já constituídos e as famílias necessitam de um acompanhamento espiritual mais consistente. A capacidade de perdoar, a capacidade de falar amorosamente um com o outro, de desenvolver uma compreensão para as necessidades pessoais, mas também de dizer de modo determinado “não” às drogas e ao álcool, de dizer “não” às tentações da sociedade, ou de dizer “sim” às exigências de uma educação cristã – tudo isso pode ser aprendido.
Justamente isso deve ser promovido em uma sociedade na qual os valores cristãos ameaçam afundar. Esse é o caso também na diocese de Tura, na Índia. Dos 861 mil habitantes, cerca de 300 mil são católicos. Quarenta anos atrás, eles mal chegavam a 40 mil. O desenvolvimento espiritual não conseguiu manter o mesmo ritmo do crescimento da população e dos batismos. Agora, na sua Nova Evangelização, a diocese inicia seus trabalhos com a família, formando casais que depois deverão atuar como formadores para outros casais e para as famílias das 43 paróquias.
“A família é o berço da vida e do amor”, escreve o dirigente da comissão para a família, padre Thomas Mankin. “Nossas famílias sabem muito pouco sobre a sua fé, sobre o sacramento do matrimônio, sobre a educação cristã.” O padre Thomas quer mudar isso e, com a sua comissão, ataca o problema pela raiz: via Pastoral do Matrimônio e da Família. Para isso, o Natal é apropriado como nenhuma outra festa. A ACN ajudou no financiamento da formação dos novos líderes.
Fonte: AIS
