Início de novo ano litúrgico. É tempo de preparação para-o Santo Natal, mas também de preparação para o tempo final nosso. Devemos um dia prestar contas, morrer. Continua assim a temática, dos últimos evangelhos do ano litúrgico precedente. Os profetas anunciaram- o Messias venturo, e que, para nós já veio. No entanto a Igreja sempre recorda sua vinda, pois nosso Deus é um Deus histórico: não deve, apenas, ser adorado e glorificado, mas também ouvido e levado a sério. Áleas, seu Reino, começa na história: é composto, não só de orações, reflexões bíblicas, mas também, amor, justiça, solidariedade fraternidade. Isso não está sendo um pouco descuidado?
O que significa para o mundo pós-moderno, a dimensão religiosa na vida? O Natal por exemplo parece, que seja mais importante o papai Noel, o panetone, o banquete da noite natalina do que a celebração da vinda do nascimento do Salvador. Canta-se ainda, o Noite feliz, mas parece que coração do ser humano, esteja dando sinais de tristeza e assim a bela melodia, torna-se meio desafinada. Recorda-se um passado religioso, mas o presente é preocupante. Não faltam “Deus” para o nosso tempo, mas o Salvador verdadeiro ainda é um tanto esquecido e levado pouco a sério.
Os homens pensaram que a (razão) os salvaria. A religião seria lembranças do passado ou sem muito coisas de criança ou de subdesenvolvidos. O que percebemos, o que estamos vendo e ouvindo é que a vida não tem sentido. De fato porque tantos suicídios? Tantas guerras? Os pós kantianos, quando, não mais se entendiam, concluíram: “é preciso voltar a Kant”. Eu, contudo, repito: é necessário voltar de todo coração a Cristo. Como Francisco de Assis “o homem do segundo milênio”, Santa Teresa de Calcutá, Santa Irmã Dulce mais próximos de nós.