19º Domingo do Tempo Comum 13/08/23

    Mensagem central do Evangelho – Jesus lhes disse: “não vos inquieteis, sou Eu mesmo. Não tenhais medo” (Mt 14, 22-33).

    • – Jesus veio para evangelizar, edificar o Reino de Deus: salvar-nos da condenação eterna. Devia, por isso, continuar a educação do povo medroso, fraco e desanimado, como aquele do Êxodo. Razão pela qual, Ele é tido como o verdadeiro Moisés, do qual o anterior foi apenas pálido representante. Por isso, formou Seu povo pela Palavra, pelo agir e orar.
    • – É preciso, portanto, conhecer bem Jesus Cristo: Sua obra, pessoa e missão. O relato, do Evangelho de hoje, não é mera crônica. É catequese, pela qual Mateus ensina que, mesmo havendo perseguições e dificuldades é preciso manter-se firme, pois Ele (Cristo) está sempre presente. Num mundo, como o de hoje, haverá forçosamente desânimos, defecções e abandonos da verdadeira vida cristã. Somos fracos. Mas acentuo: Cristo permanece eternamente conosco. Contudo, não podemos ser ingênuos, nem também, precisamos ver sempre fantasmas…. Onde existe o pecado, há também pecadores, assim como também, santos e até mártires. O discipulado cristão nunca foi fácil. Há, por isso, também hoje, Pedros se afogando, Thomés querendo ver os sinais do crucificado, como Judas traindo, mas, graças a Deus, há também, Joãos que dirão: “Cristo não falha, Ele está, sempre conosco, crede-O e crescereis, sempre, no amor e não vereis novos fantasmas. ”
    • – Jesus é fiel à missão, porque está em união com o Pai, A quem ouve, ama, e por isso, ora. Educa, assim, o povo a Ele confiado pelo exemplo. Pedro impelido, pelo temperamento e não pela fé, ia naufragando, mesmo sendo tido, como bom pescador…. Pede, então, socorro e é atendido. Mostra fraqueza, mas aprende com seus erros. Iluminado pelo Espírito Santo, torna-se fiel e o demonstra, por seu martírio de cruz, como o mestre. Cumpriu, o que prometera a Jesus, quando este lhe perguntou: “Tu me amas mais, do que estes? Apascenta, então, meu rebanho.” (Jo 21,15). Fez uma bela caminhada. Portanto, se o imitamos no erro, aprendamos com ele. Imitemo-lo, na busca da fidelidade, mesmo quando enfrentarmos tempestades.

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