07 de setembro: celebração da Independência do Brasil

                                       “Libertas quae sera tamen”

    Dom Pedro I, interpretando os sentimentos de todos os patriotas brasileiros, gritou, junto ao Ipiranga: “Independência ou morte”. Estávamos politicamente independentes de Portugal. No entanto, a independência é um processo e não depende, apenas, de um grito. É algo lento e inconcluso, ainda hoje. Precedido foi, por tentativas falidas, pois Portugal reprimia, todo ardor de autonomia. Não sendo, porém, mais possível retardá-la, Dom Pedro I (príncipe português) a proclamou. Hoje, cabe a todos nós, continuá-la, pois mesmo sendo o Brasil, um verdadeiro continente, rico e belo, há muito, por ser feito. Elenco: no campo cultural, estamos, ainda, bastante, subdesenvolvidos. Falta qualidade no processo formativo. A luta pela independência não surgiu, repentinamente no Brasil. Ela cresceu lentamente e foi incrementada pela independência norte americana. Precedeu ao sete de setembro, o ideal republicano e no caso, o dos iluministas, importado, principalmente, pelos estudantes formados no exterior. Na participação política, precisamos, hoje de maior valorização das mulheres, principalmente das mulheres de cor. Ademais, não aparecem cá ou lá, ainda tentativas de separação, ou divisão do Brasil? A política brasileira não é meio tacanha? O processo de nossa independência deve continuar, não no sentido separatista, mas no do qualitativo e integrativo. A justiça social não precisa, por ventura, melhorar, também, ela? Gritemos, hoje: “Não mais independência ou morte, mas independência e mais qualidade de vida, para todos. ” Mais participação do povo, melhores salários para os menos favorecidos. Outrora houve os ideais republicanos hoje, republicanamente, falando, precisamos de maior ideal patriótico e de justiça social. Falta qualidade no processo formativo: infantil, fundamental, médio e superior. Exportamos carne e grãos, mas, infelizmente, ainda, continuam fugindo mentes privilegiadas. Portanto, continuemos nossa independência, para o bem de todos, como o desejava o grande patriota e mártir da independência, Tiradentes.

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