XXVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM

    “Por que muitos são chamados, e poucos são escolhidos” (Mt 22,14)”        

             Hoje, ao celebrar a Liturgia do XXVIII Domingo do Tempo Comum, somos convidados a refletir sobre as maravilhas que Deus tem a nos oferecer, em que o simbolismo desta maravilha é o banquete, a festa que Deus prepara a todos os seus escolhidos.

    Na Primeira Leitura, extraída do Livro do Profeta Isaías (cf. Is 25,6-10), o autor demonstra o amor de Deus em oferecer um banquete com enorme fartura a seu povo. Onde promete além da comida e bebida, o próprio conforto para o fim do sofrimento de todos. “O Senhor Deus eliminará para sempre a morte e enxugará as lágrimas de todas as faces e acabará com a desonra do seu povo em toda a terra, o Senhor o disse. (cf. Is 25,8).

    O Salmo (cf. Sl 22,1-3a.3b-4.5-6 (R. 6cd)) entoa esta grande maravilha do que Deus preparou para nós: o Caminho de fartura para junto d’Ele. O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças.” (cf. Sl 22,1-3a)

    A Segunda Leitura, extraída da Carta de São Paulo aos Filipenses (Fl 4,6-9), “Paulo apresenta-nos um exemplo concreto de uma comunidade que aceitou o convite do Senhor e vive na dinâmica do Reino: a comunidade cristã de Filipos. É uma comunidade generosa e solidária, verdadeiramente empenhada na vivência do amor e em testemunhar o Evangelho diante de todos os homens. A comunidade de Filipos constitui, verdadeiramente, um exemplo que as comunidades do Reino devem ter presente…( https://www.dehonianos.org/portal/28o-domingo-do-tempo-comum-ano-a0/ – acesso em 11 de out de 2020)”

    O Evangelho, extraído de Mateus (Mt 22,1-14), Jesus conta duas parábolas: a primeira sobre o convite do rei que chama os convidados para a Festa Nupcial do seu Filho, porém os convidados não aceitam o convite. Assim, o Rei manda seus empregados a chamar todos que estão no caminho: “’ide até às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes.’ Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons.” (cf. Mt 22,1-14). Ora, todos que foram convidados foram vestidos com trajes de festa, porém o Rei percebeu que um homem ali não estava vestido adequadamente para a festa (segunda parábola). São Gregório Magno, em um comentário sobre esta parábola, explica que aquele hóspede respondeu ao convite do Senhor para participar no seu banquete, de certa forma, tem a fé que lhe abriu a porta da sala, mas falta-lhe algo essencial: a veste nupcial, que é a caridade, o amor. Aqueles que foram chamados e comparecem, de alguma maneira, têm fé. É a fé que lhes abre a porta; mas falta-lhes o hábito nupcial do amor. Quem não vive a fé com amor, não está preparado para as núpcias e é expulso (cf. S. GREGÓRIO MAGNO, Homilia 38, 9; PL 76, 1287) – https://saojudastadeucgrj.org.br/2017/10/13/xxviii-domingo-do-tempo-comum-ano-a-2017/ – acesso em 11 de out de 2020.

             Em suma, que possamos nos preparar para o Banquete que Deus fez para nós, onde iremos desfrutar do prêmio ao escolher o Caminho que Ele designou a cada um de nós ao viver com coerência e amor, através da obediência e santidade em suas Palavras de Vida Eterna.

    Saudações em Cristo!

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