Vida missionária: “aprendi com o moçambicano em nível de fé”

Irmã missionária da Consolata concede entrevista ao Vatican News e conta sobre sua experiência aos 51 anos de idade nas cidades de Pemba e Maputo, capital do país africano.

Andressa Collet – Cidade do Vaticano

A missionária brasileira Maria Atília Collet, de 74 anos, da congregação internacional da Família Consolata, participa do Programa Romaria desta quinta-feira (8), com o seu testemunho de vida à serviço do próximo. Inspirada pelo Papa Francisco a viver com autenticidade e simplicidade como consagrada, Ir. Maria atualmente vive em Turim, na Itália, mas abraçou a beleza da fé dentro do seio familiar, a partir da localidade de Chapadão, interior do Rio Grande do Sul.

Para anunciar o Evangelho “além fronteiras e também na Igreja local”, ao seguir o carisma das irmãs missionárias da Consolata, Ir. Maria superou as fronteiras geográficas, mas também interculturais, e trabalhou no Brasil e nos países da Itália, Portugal, Espanha e Moçambique. Por mais de 15 anos esteve em missão na capital de Cabo Delgado, na cidade de Pemba, e também em Maputo, na capital do país africano.

“ Vivi uma vida de aprendizado lá: aprendi com o moçambicano em nível de fé! ”

Ir. Maria partiu para missão já com 52 anos de idade. “Tenho dificuldade de dizer dificuldades”, mas a missionária enfrentou desafios pertinentes ao contexto local na época com três línguas locais, as mulheres que não falavam o português e onde não havia circulação de dinheiro – somente de troca de mercadorias.

Inspirada na convivência, nas relações fraternas, na oração, na formação e no próprio trabalho da Família Consolata, Ir. Maria Atília Collet se diz ter crescido na fé naquele período em Moçambique.  “Vivi uma vida de aprendizado lá: aprendi com o moçambicano em nível de fé!”, comentou ela, acrescentando que por quase 25 anos o povo ficou sem ver missionários e, mesmo assim, levaram para frente a mensagem cristã: não podiam ser vistos rezando e faziam 30 km a pé, escondidos, para buscar a Eucaristia, já que podiam ser mortos se o governo soubesse.

Ouça a entrevista completa de Ir. Maria concedida à Rádio Vaticano:

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