“Toda ação social da Igreja deve ser transformadora”, diz dom Guilherme Werlang

“A Igreja não é uma ONG, nem um partido político, ela é discípula missionária de Jesus Cristo e é o Evangelho que nos desafia a estarmos juntos daqueles que são os prediletos de Deus”, disse dom Guilherme Werlang, bispo de Lages (SC) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Social Transformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), durante coletiva de imprensa do oitavo dia da 56ª Assembleia Geral.

Segundo dom Guilherme, “toda ação social feita pela Igreja deve ser transformadora a partir dos valores do Evangelho. Deus sempre olha e ouve o grito do seu povo, os mais pobres e oprimidos, desce para libertar e devolve a dignidade de filiação divina a todos os seus filhos e filhas”, declarou. O bispo disse, ainda, que “as Pastorais Sociais, que hoje somam mais de 30, organizadas em todo o país, optaram pelo Evangelho e a Doutrina Social da Igreja, que mostram o caminho a ser seguido, como luz e fonte para se chegar aos pobres e ao que nos pede Jesus Cristo”.

Dom Guilherme destacou que a Comissão para a Ação Social Transformadora, juntamente com a coordenação nacional das Pastorais Sociais, está sentindo a necessidade da realização de uma nova Semana Social Brasileira. A última edição do evento aconteceu em 2013 e refletiu sobre o Estado brasileiro e a caminhada para uma nova sociedade. A proposta da realização do evento foi apresentada durante a 56ª Assembleia Geral e continuará em reflexão para uma possível realização em 2019.

O bispo também citou a realização de mais uma edição do Grito dos Excluídos, que acontece desde o início da década de 90. “Foi apresentado aos bispos durante esta Assembleia Geral a proposta de atualização da metodologia da realização do Grito do Excluídos para que, como Igreja, possamos assumir esse compromisso de dar voz ao povo”, completou.

Por Franklin Machado

Fonte: CNBB

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