Stefano Bolognini, renomado psicanalista

    Stefano Bolognini é um renomado psicanalista na cidade de Bolonha, Itália. Recebeu o Prêmio Gradiva para a ópera Come vento, come onda. É mundialmente conhecido pelo seu trabalho e suas obras. Formado em medicina pela Universidade de Pádua, onde se especializou em psiquiatria.

    Desde 1985, ele é um membro comum com funções de treinamento da Sociedade Psicanalítica Italiana, da qual também foi secretário científico de 1997 a 2001, enquanto que de 2009 a 2013 foi seu presidente; ele também foi membro do conselho editorial europeu do International Journal of Psychoanalysis , de 2002 a 2012, e membro do Grupo de Trabalho Teórico da Federação Europeia de Psicanálise.

    Desde o final de seus estudos, ele lida com Sigmund Freud, com empatia, vista como uma experiência subjetiva relacional e única, e com a Interpsíquica, pretendida como uma modalidade fisiológica básica de contato profundo entre seres humanos; realiza seminários e conferências em todo o mundo; ele é autor de centenas de artigos do setor, de manuais de psicanálise e de contos, sempre com conteúdo técnico, mas explicado com o uso de histórias e personagens inventados.

    Em 2010, Bolognini se torna presidente da Associação Psicanalítica Internacional (IPA); primeiro italiano a ocupar o cargo de presidente nesta organização, fundada em 1910 em Nuremberg por Sigmund Freud, neurologista austríaco e célebre criador da psicanálise. Bolognini permanecerá no cargo juntamente com a vice-presidente, a sueca Alexandra Billighurst, até 2017. De forma monumental afirmou: “A psicanálise como método de tratamento e instrumento para compreender a realidade tem papel fundamental na cultura de cada país”.

    Diante da crise do coronavírus ele declara:

    “O desemprego está entre os principais motivos para o suicídio. Estamos caminhando para uma temporada com alto risco depressivo, não apenas econômico, para o qual serve uma assistência equivalente à anti-infecciosa. Os serviços psiquiátricos atuais não suportarão o impacto da crise.

    Cita o pai da psicanálise, Freud. “Ele ensina a pensar além do instinto, a ser humanos e um pouco melhores”. Para enfrentar essa crise aconselha: “paciência e bom senso”.

    Em seu livro A Empatia Psicanalítica, Stefano assume uma atitude de liberdade conceitual – sua principal finalidade é buscar a adequação dos instrumentos psicanalíticos do analista para melhor edificar as relações com os analisandos visando a qualidade e a beleza da saúde do crescimento psíquico.

    Não resta dúvida, qualidade de vida, ou seja, saúde física, emocional e mental, nesse contexto requer paciência para suportar o medo e a dor, e o bom sendo para atravessar as incompatibilidades da virulência e a segurança por tempos melhores! Para tudo isso há o suporte da terapia psicanalítica.

    Dr. Inácio José do Vale

    Psicanalista Clínico, PhD

    Qualificado em Psicologia Clínica e Educacional

    Professor de Psicologia no Centro Educacional Católico Reis magos

    Trabalha Clinicando na Comunidade de Ação Pastoral – CAP

    Membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise Contemporânea/RJ

    Autor do livro: Terapia Psicanalítica: Demolindo a Ansiedade, a Depressão e a Posse da Saúde Física e Psicológica

    Fontes:

    CORRIERE DELLA SERA, entrevista por Franca Porciani de 31/07/2013, “O virtual que machuca a alma – o psicanalista italiano eleito no topo dos freudianos de todo o mundo fala”.

    http://www.ihu.unisinos.br/598195-e-um-trauma-que-permanecera-conosco-por-muito-tempo-na-fase-2-aumenta-o-risco-de-depressao-entrevista-com-stefano-bolognini-psicanalista

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