A Fundação Fé e Cooperação (FEC), da Igreja Católica, anunciou hoje que 860 portugueses vão estar envolvidos em ações de voluntariado missionário em 2016, incluindo 14 pessoas que deixaram os seus empregos para integrar projetos em países em desenvolvimento.
“Com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos, 14 pessoas deixam o seu emprego e 9 pedem uma licença sem vencimento para partir este ano para países em desenvolvimento”, assinala um comunicado da FEC enviado à Agência ECCLESIA.
A este número juntam-se 9 desempregados que vão dedicar o seu tempo a experiências de voluntariado missionário, representando um total de 3% no universo do número de partidas.
Os dados avançados pela FEC revelam que 341 jovens e adultos vão realizar projetos de voluntariado missionário em países em vias de desenvolvimento; 519 desenvolvem atividades de voluntariado e missão em Portugal.
O número global mais baixo do que em 2015 (900 voluntários), apesar de se verificar um aumento de 19% no número de pessoas que parte para missões fora da Europa.
Os 341 voluntários portugueses no estrangeiro distribuem-se por África, América do Sul, América Central e Ásia, entre projetos de curta e longa duração.
Cabo Verde vai acolher 119 voluntários, Moçambique 66, São Tomé e Príncipe 64, Angola 40, Guiné-Bissau 25, Timor Leste 13 e o Brasil 12; para fora do espaço lusófono, partem dois voluntários com destino à República Centro Africana.
Nos projetos de curta duração (de 15 dias a 6 meses) partem para os países em desenvolvimento 305 pessoas; as outras 36 integram projetos de longa duração (7 meses a 2 ou mais anos).
Dos 341 voluntários que participam em projetos de voluntariado missionário, 70 vão repetir a experiência.
Segundo a FEC, a “grande maioria” dos voluntários que parte em 2016 tem entre 18 e 35 anos; 85% são estudantes, recém-licenciados ou pessoas empregadas que utilizam o seu tempo de férias para se dedicar ao desenvolvimento de projetos de voluntariado internacional.
As principais áreas de intervenção são a agricultura, animação sociocultural, construção de infraestruturas, educação e formação, pastoral, saúde e dinamização comunitária.
Fonte: Agência Ecclesia