Texto referencial: Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, disse que o que ele receberá e vos anunciará é meu (Jo 16,15).
Trata-se da solenidade das solenidades, ou seja, da maior. É o mistério de Deus: o mistério dos mistérios, revelado a nós. Cristo apresenta o Pai de quem tudo procede, a si mesmo como o santificador – e o Espírito Santo como revelador permanente da trindade. Com o Pentecoste nos é revelada claramente a terceira pessoa da Santíssima Trindade. Hoje, então, o revelador maior nos fala do mistério trinitário, Deus nos diz: “Eu sou assim”. Triuno. Um só Deus em três pessoas.
O mistério trinitário mesmo sendo revelado, continua ininteligível para nós, pois o infinito nunca caberá no finito. Deus então nos quer humilhar? Não. Trata-nos como amigos: somos, de certo modo, aceitos como membros da grande família do verbo encarnado. Temos consciência disso? Desta elevação? Procuramos corresponder? Sim. Devemos fazer a nossa parte.
Qual deverá ser esta concretamente? 3.1 – Ouvir, obedecendo Deus na vida. 3.2 – Amar, correspondendo ao amor por nós recebido. 3.3 – Manter a união com Deus e a comunhão entre nós. Portanto, sendo Igreja e vivendo a fraternidade em paz. Percebemos neste evangelho como Jesus insistiu na necessidade de se manter a paz, seja pessoal, quanto social. Não sem razão confiou à Igreja, o grande dom do perdão: o sacramento da reconciliação. Repetindo, reforço: paz a todos na Igreja e no mundo.