São Tomé e Príncipe: Manter estratégia cooperação com Portugal

Novo Embaixador de São Tomé e Príncipe em Portugal e junto da CPLP apresenta cartas credenciais em Lisboa.

Domingos Pinto – Lisboa

“Uma casa nobre pela reputação que tem e pela importância que tem no contexto das Nações, e nobre também por congregar países que falam e têm a língua portuguesa como a língua de comunicação”.

Palavras do novo chefe da diplomacia santomense em Portugal e junto da CPLP, Antônio Quintas do Espírito Santo, na conferência de imprensa que se seguiu à apresentação das respectivas cartas credenciais junto da organização lusófona.

Uma cerimônia no passado dia 20 de setembro na sede da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) em Lisboa, oportunidade para destacar “a liderança” do atual secretário executivo que “tem feito tudo para manter a organização viva e ativa”.

Antônio Quintas do Espírito Santo, que foi recebido pelo Secretário Executivo da CPLP, mostrou-se esperançado que possa haver uma evolução positiva na questão dos vistos que deve ser vista “no quadro multilateral, mas também bilateral”.

Neste contexto, o embaixador acreditado em Portugal e junto da CPLP, desvalorizou a recente polêmica relacionada com um jovem são-tomense que recorreu à violência vandalizando o consulado português na capital de São Tomé e Príncipe pela demora na resposta de vistos para tratamento em Portugal.

O diplomata santomense realçou por outro lado várias ações que têm marcado a cooperação com Portugal “no âmbito da saúde, da educação, da justiça, e também no âmbito da economia”, entre outros aspectos, nomeadamente “no quadro cultural”, em que também” houve avanços”.

“Muita coisa boa foi feita,” sublinhou o diplomata santomense que fala das relações com Portugal como “relações muito profundas” que “ultrapassam a barreira das relações meramente institucionais” e “chegam atá ao ponto familiar”.

Antônio Quintas do Espírito Santo fez também no passado dia 17 de setembro a entrega das Cartas Credenciais ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que o acreditou como novo Embaixador de São Tomé e Príncipe na capital portuguesa, em substituição de Luís Guilherme d’ Oliveira Viegas.

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