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A Missão permanente da Santa Sé junto à ONU em Genebra, na Suíça, reitera sua “profunda preocupação” com a grave situação de conflito e violência que está ocorrendo no Sudão. Em sua declaração desta quinta-feira, 11 de maio, na 36ª Sessão especial do Conselho sobre o impacto nos direitos humanos da guerra em curso no país africano, a Santa Sé, diante do crescente “sofrimento do povo”, deseja “assegurar mais uma vez sua proximidade espiritual, suas orações e sua solidariedade com o povo sudanês, em particular com as pessoas deslocadas e os refugiados”.
Implicações humanitárias
Em particular, a preocupação é com as “graves implicações humanitárias” do conflito; o convite, dirigido a “todas as partes”, é, portanto, “para cessar os ataques armados e garantir o acesso a bens básicos e essenciais para a população civil, onde quer que sejam necessários”, o que inclui o fornecimento seguro de assistência humanitária.
Acordo de “cessar-fogo”
A esse respeito, a Santa Sé espera que “a trégua possa ser prolongada e plenamente respeitada e que as negociações entre os representantes de todas as partes do conflito possam resultar em um acordo frutífero para um cessar-fogo e para soluções pacíficas e duradouras, no interesse do povo sudanês, bem como para evitar o risco de que a violência se espalhe para os países vizinhos, prejudicando a paz e a segurança regionais”.
Em conclusão, a delegação vaticana diz estar confiante de que “o diálogo, em um espírito de fraternidade, pode levar a uma paz justa e duradoura”. Portanto, ela reitera o apelo do Papa Francisco para “depor as armas” e “retomar juntos o caminho da paz e da harmonia”.