A reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) que acontece na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF), nos dias 28 e 29 de maio, além de contar com a participação dos bispos que exercem a presidência em cada uma das Comissões Episcopais Pastorais também acolhe a participação dos representantes dos chamados Organismos do Povo de Deus – que representam os diáconos, os leigos, os religiosos, os institutos seculares.
Marilza Shuina, presidente do Conselho Nacional de Leigos e Leigas do Brasil (CNLB). Crédito: Daniel Flores/CNBB
Nela encontram-se ainda os responsáveis executivos ou delegados dos organismos ligados à CNBB como o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), além de representantes da Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP). A Marilza Shuina, presidente do Conselho Nacional de Leigos e Leigas do Brasil (CNLB), organismo de articulação da CNBB, é uma das que esteve presente na reunião do Consep.
Ela conta que tem acompanhado de perto e com muita expectativa o início dos trabalhos da nova presidência da CNBB e dos novos presidentes das Comissões da entidade. “A expectativa é a de que nós possamos nos próximos quatro anos dar uma atenção mais efetiva aos trabalhos da ação pastoral, acho que esse é o foco”, assegura.
Aparecida Guadalupe Cafaro, presidente da Conferência Nacional dos Institutos Seculares do Brasil (CNIS). Crédito: Daniel Flores/CNBB
Em relação a reunião do Consep, ela considera ser um espaço para continuar colaborando com a Igreja. “Acho que acima de tudo nós que somos dos organismos de comunhão eclesial queremos estar juntos para que de fato nós possamos assim como Jesus fez sempre dar atenção àqueles que mais necessitam que são sempre os pobres e os excluídos”, apontou.
Já a presidente da Conferência Nacional dos Institutos Seculares do Brasil (CNIS) Aparecida Guadalupe Cafaro, que também participa da reunião, afirmou estar esperançosa de traçar um caminho junto à CNBB. “Tendo em vista a situação que vivemos é importante para a Igreja essa comunhão e essa caminhada em unidade, um dando apoio para o outro e sendo solidários com aqueles que mais precisam”, enfatizou.
Diácono Francisco Salvador Pontes Filho, presidente da Comissão Nacional de Diáconos (CND). Crédito: Daniel Flores/CNBB
O presidente recém eleito da Comissão Nacional dos Diáconos (CND) diácono Francisco Salvador Pontes Filho, também presente na reunião, disse estar numa posição de escuta e de observação. Ele afirma que a ocasião é propícia para se colocar à disposição da CNBB. “Os nossos diáconos estão atuando graças a Deus em todo o país, somos hoje um contingente bastante expressivo, então a nossa participação aqui é algo que vem a contribuir para que nós possamos estar inseridos dentro das temáticas que são importantes para a Igreja do Brasil”, afirmou.
O padre Paulo Adolfo, secretário-executivo do Centro Nacional de Fé e Política “Dom Helder Câmara” (Cefep) falou que a reunião era uma oportunidade de o Cefep colaborar com a Igreja do Brasil, principalmente no sentido de reflexão política e a preparação do povo para defender os seus direitos, sobretudo levando em conta a Campanha da Fraternidade deste ano cujo tema é “Fraternidade e Políticas Públicas. “O Cefep está nessa linha de colaborar na formação do nosso povo para trabalhar com tudo isso”, finalizou.
