Reflexão sobre a santidade da vida cotidiana

    Textos inspiradores: Fala a toda comunidade dos filhos de Israel; tu lhes dirás: “sede Santos pois eu sou Santo, eu, o Senhor vosso Deus”. (Lv 19,2) “Ao contrário, assim como é Santo aquele que vos chamou, também vós tornai-vos Santos por que está escrito: sede Santos por que eu sou Santo”. (Pe 1,15-16)

    Não é preciso ser extraordinário para tender à santidade, mas para consegui-lo é necessário ser extraordinário. Alguém, pela graça divina, poderia redimir sua vida medíocre, pelo dom do martírio. Isso, porém é raro. Difícil é ser santo no cotidiano. Os pecadores fazem mal, até as coisas grandes, mas os santos tornam grandes, até, as coisas pequenas, pois, as realizam com fé e amor: por exemplo Santa Terezinha.

    A santidade não é somente o chamado para monges e privilegiados é a vocação de todos, mormente, dos batizados: “sede Santos”, pois eu vosso Deus sou Santo. (Lv 19.2) São Paulo escreveu aos efésios, convidando-os para se tornarem santos e imaculados. (Ef 1.4) Outros lembretes: (2Tm 1,9; Hb 13,24; 1Co 6,19; 7,34; Vat II. LG 39-42). A santidade é, portanto, a vocação de todos: leigos(as), religiosos(as) e presbíteros. Os ministérios na vida cristã nos diversificam, a vocação para a santidade nos une e qualifica.

    O mundo atual tem grandes matemáticos, físicos, médicos e outros tantos cientistas e pesquisadores, mas é anêmico no campo axiológico: na ética, na justiça, na solidariedade e nos ideais. Multiplicam-se as bombas atómicas no mundo, mas faltam alimentos: crianças morrem de fome. Defendem-se animais (nada contra!), mas aprova-se o aborto, mesmo quando, o único dono da vida humana é Deus. A humanidade investe muito no corpo, na inteligência, no prazer, mas pouco na espiritualidade (experiência de Deus). Esquece-se que fomos criados para algo maior: a santidade. Muitos, até já, perderam o sentido da vida. Outros falam em náusea: Sartre. São infelizes. Estudam, até muito, mas para serem infelizes? Casar-se? Para quê? Ter mais? Poder muito mais? Cuidado: suicídio à vista. Deus tudo fez: o reino mineral para o vegetal, o vegetal para o animal e este para o racional (homem e a mulher). No entanto, ambos para Ele. Quem o desconhecer, vive sem bússola seus dias. Bento XVI afirmou, eu não vivo para o fim, mas para o encontro: feliz ele. Quem na vida se aproximar mais de Deus, na morte se encontrará não apenas, com um amigo, mas também com o Criador e Salvador de todos. Não abortou o sentido da vida.

    Podemos tornar-nos ricos, se formos solidários; poderosos, se usarmos o poder para fazer crescer o bem comum. Então descobriremos que Deus é amor, e se correspondermos amando, seremos finalmente felizes. Eternamente, na visão beatífica. Desejamo-lo a todos(as).

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