Recordação litúrgica da apresentação do Senhor 02/02/2023

    Texto referencial: “Quando se completaram os dias… segundo a lei de Moisés, levaram o menino a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor…” (Lc 2,22).

    Para meditar: Maria apresentou seu Filho no templo consagrando-O a Deus: reconhecendo, assim, os direitos do autor da vida. Como agem os pais hoje? Por que tantos problemas nos lares e na educação?

    Jesus é apresentado no templo e consagrado a Deus. Entrando Ele, na história, sem grandes alardes, foi cumprido o que estava previsto na lei (Ex 13,2). A vida é dom divino: Dele procede e a Ele deve voltar, terminado os dias terrenos. Como as famílias, hoje, veem sua missão? Exercem-na? Educam para o Senhor e para viveram bem na sociedade? Maria e José eram obedientes. Reconheceram os direitos de Deus-Pai e os cumpriram religiosamente.

    Aparecem, no texto, mais dois personagens: Simeão e Ana, muito religiosos e felizes. Viveram para o Senhor. Lucas faz questão de ressaltá-lo. O Espírito Santo estava com eles. Simeão louva e vibra com o encontro do Salvador. Fala do Messias a todos: evangeliza. Simeão previu, também, que o menino seria ocasião de queda e de soerguimento, mesmo que tenha vindo, tão somente para a salvação de todos. Mas ninguém é obrigado a aceitá-la, pois, está é dom: não imposição, Ana, é também fiel evangelizadora. Lucas mostra que se tratava, de uma mulher longeva e admirável. Por isso, foi abençoada: viu o Messias.

    Jesus crescia em idade, sabedoria e graça. Por quê? Tinha grandes pais: José (adotivo) e Maria. Eram educadores autênticos. Cumpriram a missão recebida. Maria, de modo especial, soube meditar sobretudo o que havia escutado e visto. Jesus crescia tanto no amor, quanto no cultivo da vontade do Pai e se preparava para o exercício da sua missão futura.  Era sensibilíssimo às moções vindas do alto e a elas correspondia.

    Ser cristão nunca foi e jamais será fácil. Exigem-se opções, às vezes, difíceis e não palatáveis à sociedade pós-moderna. É luta. Requer culto amoroso a Deus e vivência do amor-justiça. É preciso aprender a conviver na sociedade, mesmo quando, consumista, dinheirista, e muitas vezes injusta, ou até agressiva e violenta. Os cristãos são gozados, debochados. Nem todos o suportam. A salvação foi e é sempre graça, sem deixar de ser luta também. Não bastasse isso, há ainda novos Herodes e Pilatos que mesmo mudando de nome, são igualmente astutos e traiçoeiros, como os de outrora. Então, o coração dos novos fiéis, continua a ser transpassado, como o de Maria. Enquanto isso, os Simeões e Anas atuais, acabam esquecendo, em grande parte, o caminho do templo, ou o trocam pelo das praias… Nada contra férias lá…

    Precisamos urgentemente de novas sagradas famílias, como a de José e Maria, e de Simeões e Anas bem atuais, que saibam testemunhar convictamente a fé. Porquanto, Jesus é sempre único e o mesmo: ontem, hoje e por toda eternidade.

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